2010/02/03

Batatinhas em conserva

700g de batatinhas com casca
2 dentes de alho com casca
Sal
Ramos de alecrim
2 colheres de sopa de sementes de mostarda
1 colher de chá de pimenta do reino inteira
Raspas da casca de um limão
Suco de 1 limão
1 e 1/2 xícara de vinagre (aquecido)
1 xícara de vinagre (frio)
1/2 xícara de azeite
Água

Escove as batatinhas uma a uma. Cozinhe as batatas com sal e o alho, até elas poderem ser espetadas facilmente com um garfo, não deixe amolecer muito. Esmague as sementes de mostarda, a pimenta do reino e as folhas de alecrim. Coloque esses ingredientes no pote de conserva e acrescente as raspas e o suco de limão. Aqueça uma xícara de vinagre (sem ferver) e derrame sobre essa mistura. Coloque as batatinhas cozidas escorridas e os alhos no pote, misture e junte o restante do vinagre frio e o azeite. Coloque uma pitadinha extra de sal, outra de açúcar e adicione água até as batatas ficarem cobertas. Mexa tudo e após esfriar coloque na geladeira e deixe em conserva.

2010/01/27

Casa da Moeda do Brasil - Conapub

Tem raposa cuidando do galinheiro. O que pensar de um servidor público que movimenta - em conta corrente - quantia 20 vezes superior aos seus rendimentos? O que deduzir de um funcionário pela emissão do dinheiro de um país que, em seis anos, eleva o seu patrimônio em 15 vezes? Talvez, se estivéssemos falando de alguma nação européia do primeiro mundo, houvesse uma chance – ainda que mínima – de haver explicação, nem tanto pela discrepância dos números, mais pela cultura e pelo rigor da lei em relação à concussão, peculato e improbidade administrativa. Mas, infelizmente, o suspeito em questão é só o presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Felipe Denucci, que ganhou destaque na revista Istoé. Denucci enviou 1,79 milhão de reais de uma conta de Miami para sua conta no Brasil. Entre 1998 e 2004, seu patrimônio, que era de 200 mil reais, subiu para 3 milhões. Se essa evolução patrimonial for de origem idônea, o governo Lula precisa elevar o presidente do Banco Central a ministro da Fazenda, por sua habilidade em fazer verdadeiros milagres com a economia. Senão, merece um busto na galeria do Mensalão. A questão é: quem vai sobrar com o mínimo de moral para poder indagar e, eventualmente, determinar a punição dos corruptos da República? Será que o Denucci terá a grandeza da alma do Arruda para “perdoar” o povo que há anos vive mais de circo do que de pão?

2010/01/22

Lavar o carro: como e quando?

Você já fez alguma vez esta pergunta: como e quando devo lavar o meu carro? Se você é daqueles que gosta de lavá-lo em casa, alguém certamente já olhou torto para você e tem razão: de 250 a 500 litros de água são usados na lavagem de um carro de porte médio. É MUITA ÁGUA.

Uma coisa é certa: lavar carro não é apenas questão de vaidade, mas de preservação. A limpeza ajuda a manter a pintura bem-conservada por mais tempo, evita o surgimento de focos de ferrugem e afinal, nada como circular com um carro brilhando e bonito. Mas como se usa de 250 a 500 litros de água na lavagem, NÃO É NECESSÁRIO LAVAR TODA SEMANA, exceto se você mora no litoral, onde a maresia pode ser um problema.

Dicas:

1- Nada melhor que: lataria tinindo, carro cheiroso, pintura mais bem-conservada, mas carro se lava à sombra e com produtos específicos. Mesmo aquelas barras brancas de coco, ao contrário do que você aprendeu em casa, não são neutras. Elas têm soda cáustica na composição. O certo é usar um xampu automotivo. Despeje água sempre de cima para baixo. Use uma mangueira de jardim, de preferência as com gatilho, ou abra e feche a torneira quando não precisar da água, para não desperdiçar e ser ecológicamente correto

2- Se preferir usar baldes, certifique-se de que toda a carroceria foi molhada e que a sujeira mais grossa foi removida antes de começar a ensaboar. Use esponja, aquelas grandes específicas para lavar carro. Se for um pano, ele precisa ser bem macio, ou então uma toalha felpuda. Mantenha dois baldes: no primeiro, dilua o detergente na água; no outro, somente água limpa, para enxaguar o pano ou a esponja. Durante a lavagem, troque a água do segundo balde. Deixe para lavar as partes mais sujas, que são as saias laterais, a parte inferior dos para-choques e, principalmente, as rodas no final. Assim você não contamina desnecessariamente a sua esponja (e por contaminação entenda-se sujeiras que podem riscar a tinta). No fim, seque tudo com um pano macio.

3- Brilho: com o carro todo limpo e seco, a dúvida é: polir ou encerar? A resposta depende de uma avaliação. Se a carroceria estiver em bom estado, o enceramento é suficiente. As ceras são polímeros que aderem ao verniz superficial da carroceria, protegendo a pintura de ataques externos. Há diversos tipos de ceras: em pasta, líquidas, em spray, limpadoras. A função da cera é dar brilho e proteger. Alguns produtos dão mais brilho e outros dão mais proteção. Se você quiser reforçar o brilho é preciso usar as ceras limpadoras, que têm abrasivos em sua composição e que fazem um pequeno polimento. Mas se o objetivo for a proteção, prefira os outros produtos. Lembre-se: com o passar do tempo, a ação do sol e a água da chuva acabam dissolvendo a proteção. De forma geral, as ceras em spray e líquidas duram menos que as em pasta. Evite excessos, aplicando uma leve camada, e utilize uma flanela, estopa macia ou papel de polimento. Siga as instruções do fabricante. No caso da cera em pasta, há um truque para saber o momento exato: espere um mi.nuto e passe o dedo sobre a superfície ainda lambuzada. Se o produto estiver seco e a carroceria brilhar, retire o resto. Se a consistência ainda for pastosa, aguarde.

2010/01/18

Fortaleça os membros inferiores


Série de exercícios para ser realizada no parque ou em casa que ajuda a melhorar o desempenho na corrida Não há segredo. Se você quer uma evolução na corrida são necessários, além dos treinamentos, alguns exercícios que te ajudem a ganhar resistência e força durante as suas passadas. Para isso, o diretor técnico da Nova Equipe Assessoria Esportiva, Emersom Bisan, criou uma série específica de treinamento para os membros inferiores. “Essa série ajuda de forma indireta na corrida. Com ela o corredor melhora sua postura, estabilidade e, desta forma, evolui também na velocidade”, explica o treinador. Esses exercícios, de fácil realização, podem ser feitos no parque, antes da sua corrida, ou até mesmo em casa, e substituem as séries para membros inferiores realizadas na academia. “O atleta pode fazer esses exercícios no mesmo dia que irá correr, por exemplo. Porém, entre eles, deve haver um intervalo de 48 horas.”, completa Bisan.

2010/01/14

Quantos banhos devemos tomar?

Diz a sabedoria popular que... quanto mais banhos tomamos, mais limpos ficamos. Lavar-se com um bom sabonete e enxaguar logo em seguida com água quente deveria matar todos os germes presentes na pele. No entanto, estudos médicos indicaram exatamente o oposto. O uso do sabonete velho e liso (ao contrário de sabonetes antimicrobianos) não mata as bactérias presentes na pele. Além disso, o uso do sabonete pode transferir essas bactérias para o ambiente ao redor, como por exemplo, a área do chuveiro. Por esta razão, equipes médicas e pacientes não devem tomar banho imediatamente antes de entrar em um centro cirúrgico [fonte: Larson - em inglês].

Ainda assim, tomar banho regularmente é o ideal para uma boa higiene pessoal. Tomar banho demais, porém, pode ter efeitos potencialmente prejudiciais para a pele.

A camada mais externa da superfície de nossa pele (chamada de estrato córneo ou camada córnea) funciona como uma barreira feita de células mortas da pele. Essas células mortas da pele dão proteção para as camadas localizadas abaixo, com células saudáveis. A camada córnea é mais do que simplesmente células mortas - é também formada por lipídios que são compostos de gordura que ajudam a manter a pele úmida.

Toda vez que você toma banho – especialmente banho quente – com sabonete e esfrega com uma esponja ou bucha, está prejudicando a camada córnea de sua pele. O sabonete e a água quente dissolvem os lipídios encontrados na pele. O fato de “esfregar” acelera ainda mais esse processo. Quanto mais banhos você toma, mais isso acontece e, menos tempo a sua pele tem para refazer sua produção natural de óleo. Além disso, a camada córnea da pele pode simplesmente desaparecer ao ser esfregada, expondo as células saudáveis da pele que estavam localizadas logo abaixo. Como resultado, a pele de quem toma banhos demais é geralmente seca, irritada e rachada.

Outro problema relacionado a "muitos banhos" é o uso de toalhas. Apesar do ato de esfregar-se com uma toalha seca após o banho ser uma prática comum, ele danifica a pele. “Secar-se ao vento” é o que há de melhor para fazer após um banho, porém, se você não tem tempo para esperar a água “evaporar” ou não gosta de andar pelado pela casa, pode usar uma toalha. Apenas certifique-se de que ela seja macia e não se esfregue – dê pequenos tapinhas para enxugar-se.

A química da pele é diferente de pessoa para pessoa, então, tomar banhos diariamente pode não ser tão prejudicial para uns como é para outros. Ainda assim, é recomendável “pular” uns banhos de vez em quando! Você também pode proteger a sua pele usando sabonetes macios e água morna no lugar de água muito quente. Melhor ainda – passe um hidratante em sua pele após o banho. Nós todos amamos nos sentirmos limpos, mas é preciso haver um equilíbrio entre pele limpa e saudável.

2010/01/13

2010: um mal começo

Wagner Giron de la Torre - Vale Paraibano - Data: 05/01/10

Em termos ambientais, 2009 terminou muito mal e 2010 começou pior ainda.
As catástrofes climáticas vivenciadas nestes primeiros dias de 2010 na região sudeste com certeza se dissiparão como nuvens passageiras assim que iniciados os festejos carnavalescos (é claro, se não chover no carnaval) ou quando iniciado o próximo Big Brother. É a velha lógica do país sem memória.

Por isso, é sempre válido rememorarmos os desastres climáticos operados nos primeiros quadrantes de 2010 sobre a população ribeirinha de Guaratinguetá - flagelada em poucas horas por volume de chuva equivalente a todo um mês de precipitações - ou os desbarrancamentos mortais em Cunha, ou o desastre pluvial que se abateu sobre a perplexa São Luiz do Paraitinga, as incontáveis mortes geradas pelos assombrosos soterramentos em Angra dos Reis, Baixada Fluminense, e pelo país afora. Para quem ainda duvida, esses desastres são efeitos diretos das alterações climáticas derivadas de um modelo econômico que, como bem retratado por dom Pedro Casaldáliga, prima por tratar a Terra como objeto econômico, exigindo tudo da Terra, mas pouco realizando para evitar a exaustão ambiental do planeta.

Não à toa esse volume ingente de precipitações a cada verão, estação tida “como a mais aguardada do ano” apenas e tão-somente nas ações publicitárias cingidas ao mercado de cosméticos, cervejas, celulares, carros, e quejandos.

Para a imensa maioria de pessoas pobres que habitam pelos taludes, morros e áreas ribeirinhas em glebas ínfimas que lhes sobraram deste sistema econômico amplamente excludente, o verão, já há alguns anos, simboliza pânico e pesadelo.

E pelo que não se tem feito em termos macropolíticos na área ambiental e pelo que se tem notado dos discursos proferidos pelos principais atores políticos ao próximo pleito presidencial a eclodir ainda neste ano, as perspectivas são sombrias.

Nos estertores de 2009 divisamos o clamoroso fiasco que marcou a Conferência de Copenhague sobre as mudanças climáticas, onde países industrializados, como os EUA, externaram a inane proposta de redução nas emissões de gases-estufa até 2050 (nos níveis poluentes registrados em 1990) em parcos 4%, quando a patologia atmosférico-climática recaída sobre o planeta recomendava uma redução de no mínimo 50% dessas pestilências químicas. A humanidade não foi capaz de construir um consenso. Como sempre, o que mais pesou foram os interesses econômicos dos grandes conglomerados transnacionais que se enriquecem a custa do exaurimento dos recursos naturais.

No âmbito estadual, sem alarde nenhum na grande mídia, em novembro último circulou na web um bem fundamentado manifesto do Coletivo de Entidades Ambientalistas com assento no CONSEMA, relatando, em tom de desespero, o aniquilamento que o governo paulista tem implementado nas estruturas do sistema de proteção ao meio ambiente, com a extinção do DPRN (Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais), a terceirização das funções de fiscalização e gestão ambiental para empresas privadas destituídas de mínima capacitação para desempenhar tão relevante função, com a liberação, sem qualquer estudo prévio de impacto ambiental, de obras empresariais altamente predatórias em vários pontos do Estado, com o aviltamento do voto e manifestação dos representantes da sociedade civil no Conselho Estadual de Meio Ambiente. Tudo para favorecer a prática da retórica tresloucada do desenvolvimento econômico a qualquer preço, práxis apropriada pela candidata do atual governo federal à Presidência da República, ministra Dilma que, na triste Conferência climática, acima referida, anunciou ao mundo, através de emblemática entrevista coletiva, o cerne dessa lógica desenvolvimentista tão desabrida: o maior obstáculo ao desenvolvimento sustentável é o meio ambiente! Essas foram suas palavras. Mais uma pérola neoliberal.

Em meio a tantas catástrofes climáticas, aos testemunhos de tantas mortes evitáveis e aos familiares das imensuráveis vítimas, aflora esta singela indagação: até quando continuaremos a brincar com os direitos do Planeta?
Não há dúvida: 2010 será um ano crucial para refletirmos sobre qual o caminho a seguir.

Wagner Giron De La Torre, é Defensor Público do Estado de São Paulo e Coordenador da Defensoria Pública Regional de Taubaté.

2009/12/28

Benefícios e Malefícios do Chiclete - CEAB

Uma universidade da Inglaterra fez uma experiência com algumas pessoas e descobriu que ao mastigar várias vezes o chiclete os mecanismos do cérebro responsáveis pela memorização são ativados e os batimentos cardíacos são aumentados. O cérebro por sua vez funciona melhor por causa do aumento da circulação do sangue e do oxigênio.
Para alguns, a mastigação do chiclete ajuda a perder calorias, o fluxo da saliva aumenta e a produção de ácidos que causam cárie diminui. Mas, em contra partida, a mastigação de um chiclete não deve ser feita como a primeira refeição do dia, pois, a produção de suco gástrico sem alimentos favorece o processo de gastrites e úlceras, além de sobrecarregar a mandíbula causando bruxismo e problemas na dentição.
Na Grécia antiga as pessoas mastigavam resina de árvore para fazer a higiene bucal, depois de muitas substâncias usadas para mascar, Thomas Adams teve a idéia de mastigar a borracha que usava e assim surgiu o primeiro chiclete.

2009/12/27

Sol, meu heroi - Revista Baby & Cia


O banho de sol é fundamental para o desenvolvimento sadio das crianças. Mas, se for feito da forma errada, pode abandonar o posto de herói e tornar-se vilão! Brincar, caminhar ou apenas sentar-se ao sol com o seu bebê, além de prazeroso, faz bem para a saúde e fortalece os laços da mãe com o filho. Com a chegada do verão, é bastante comum que as mamães queiram levar seus pequenos para curtir a praia ou o clube. Estes são ótimos programas em família e estão liberados! O principal é respeitar os horários indicados, manter a rotina da criança – como a hora de comer e tirar aquela soneca – e ter muita hidratação. Para os pequenos com mais de três anos, a exposição solar pode ser maior, mas sempre intercalando com a sombra.

Neste caso, uma grande árvore ou um guarda-sol é fundamental! Como tudo na vida, sol em excesso pode ser prejudicial. É um dever evitar o efeito pimentão e a desidratação. A pediatra Flávia Kibrit dá dicas de como aproveitar ao máximo os benefícios do banho de sol, e alerta sobre os cuidados necessários. Veja abaixo algumas das perguntas mais comuns:

1) Quando e como devem ser feitos os primeiros banhos de sol?
Os bebês são considerados recém-nascidos até os 28 dias. Após este tempo, a mamãe pode expor seu filho ao sol por quatro minutos, aumentando o tempo gradativamente, até chegar a uma hora. Lembre-se de que exposição não é para deixá-lo bronzeadinho!

2) Qual a principal importância do banho de sol?
No recém-nascido, ajuda a diminuir a icterícia, que é o acúmulo de bilirrubinas na pele (também conhecida como amarelão). Ele estimula
a produção de serotonina, responsável pelo bem-estar, muito importante para os bebês. Mas o principal benefício é ajudar o organismo da criança
a sintetizar a vitamina D – fundamental na fixação do cálcio no organismo –,
no fortalecimento do sistema imunológico e o no crescimento dos ossos. O nutriente está presente no leite materno, de vaca e nos cereais, mas ficaria inativo no organismo dos pequenos se não fosse o herói Sol!

3) Quais os sintomas da falta de vitamina D, já que ela está diretamente ligada à exposição solar?
A alimentação deve ser rica em vitamina D, e os banhos de sol, frequentes. Caso contrário, pode causar raquitismo na criança, irritabilidade, insônia e
sudorese abundante no pescoço durante a amamentação. Mas nada de entrar em crise: todo bebê sua no pescoço enquanto mama, principalmente no verão. E hoje já existem cápsulas e gotas de vitamina D para a reposição muito utilizadas nos EUA e na Europa.

4) Com que frequência devo expor meu filho ao sol?
Sempre! O ideal é que o banho de sol seja diário, ou, no mínimo, de três vezes por semana, antes das 10h – aquele sol da manhãzinha –, e depois das 16h, quando o calor é menos intenso.

5) Qual o local mais indicado para tomar um solzinho?
Não pense que o sol é só na praia ou piscina. O banho de sol pode ser feito em qualquer lugar, e ainda render um passeio delicioso com seu filho! Em
casa, na varanda, no quintal, em playgrounds, parques, praças ou,
até mesmo, numa janela que entre um solzinho. Só não pode fechar
o vidro, pois os raios solares que sintetizam a vitamina D acabam
sendo filtrados.

6) Protetor solar: usar ou não? Qual o fator indicado para cada tipo de pele?
“Os protetores solares podem ser físicos ou químicos. Os protetores solares químicos são indicados apenas a partir de seis meses de idade, com Fator de
Proteção Solar (FPS) de, no mínimo, 30, independente do tipo de pele. Peles mais claras podem precisar de maior cuidado. É importante notar que, quanto maior o FPS, maior a quantidade de substâncias químicas”, alerta a pediatra. Para os maiorezinhos, é mais do que recomendável, é obrigatório! A escolha da marca é pessoal, e requer ajuda de um profissional, mas o ideal é que sejam protetores solares infantis – sem fragrância forte, nem colorante –, dermatologicamente testados. A proteção UVA e UVB é outro ponto decisivo.

7) Qual a melhor roupinha para expor o bebê ao sol?
Para os primeiros banhos, fica a sugestão de vesti-lo com algo bem leve. Um bodyzinho, por exemplo. Vá tirando a roupinha aos poucos, para que o bebê possa se acostumar com a temperatura. O ideal é que a maior parte do corpo do seu filho esteja na luz direta, sem qualquer obstáculo, mesmo sendo uma roupa bem fininha. Não se esqueça do chapéu para proteger o rostinho do seu bebê. E, na praia ou piscina, é fundamental ter um guarda-sol por perto, já que os raios solares são potencializados pelo reflexo. Hoje em dia, existem tecidos com fatores de fotoproteção que protegem ainda mais, mas custam um pouco mais caro também!

8) O que deve ser evitado?
Além da exposição prolongada, não passe creme hidratante, óleo ou perfume antes de tomar sol. A recomendação vale para crianças e adultos!
A química pode causar alergias e manchas. “As frutas ou sorvetes cítricos, como limão, tangerina, figo e laranja, queimam a pele. Algumas pomadas anti-inflamatórias, antialérgicas e antibióticas possuem psoralenos, e também são fotossensibilizantes, devendo ser evitadas”, alerta a Dra. Kibrit.

9) Qual a hora de reaplicar o protetor?
Sempre que a exposição ao sol for prolongada, houver contato e brincadeiras com água, ou suor excessivo, devemos reaplicar o protetor solar. No mínimo, a cada 2 horas, o protetor deve ser reaplicado, mas não existem regras para isso. Não há um tempo certo, já que cada tipo de pele tem uma absorção diferente. Coerência e precaução são as palavras-chave para saber a hora!

10) Quais as consequências da exposição prolongada?
Sol demais tem como consequência aquela vermelhidão e ardor. Se queimar, geralmente os sintomas aparecem 24h depois. Irritação, pele avermelhada, incômodo, e até coceira podem assombrar os seus dias. Em casos mais graves, pode causar desidratação, febre, delírio, choque e baixa pressão sanguínea. “Se houver formação de bolhas ou sintomas de insolação, calafrios ou indisposição, será necessário procurar o pediatra”, aconselha a Dra. Flávia.

11) Queimou demais?
Uma dica boa é colocar o pequeno na banheira com água morna ou fria. Compressas de água fria também aliviam e tiram o vermelho da pele, pois ajudam a contrair os vasos sanguíneos. Não utilize sabonete – apenas nas partes íntimas. Loções e cremes de uso infantil auxiliam na hidratação da pele, mas evite aqueles com muita fragrância, pois podem causar alergias e irritações.

Dicas:
- Se você levar o bebê para tomar o sol da tardezinha, leve um agasalho. A temperatura sempre cai com o tempo. Chapéu com abas largas e protetor solar não podem faltar!

- Na hora da exposição ao sol, disponha sempre de um relógio para controlar o horário.

- O leite materno é a melhor fonte de vitamina D – e de outros nutrientes – para o bebê de até seis meses. Protetores solares não são indicados até o sexto mês de vida.

- Líquidos para hidratar devem ser oferecidos o tempo todo. A reposição de água e sais minerais é fundamental. Água de coco é uma boa pedida!

2009/12/18

Alimento vivo: o chip da vida - Alessandra Nahra


Suco verde, grãos germinados, arte na horta: a professora Ana Branco ensina a brincar com a comida e depois comer a arte que revitaliza o corpo e a alma

Ana Branco é uma professora diferente. Para começar, ela desafia a antiga lei doméstica que sempre proibiu as crianças de brincar com a comida. Ao contrário, Ana Branco é uma mãe para esses “arteiros”: ela ensina e estimula seus alunos (já bem crescidinhos) a brincar de fazer arte com a comida. Uma brincadeira com muito amor e respeito pela Terra, a mãe de todos nós e de frutos que oferece tão generosamente para que tenhamos o alimento, a vida, a brincadeira.

Professora do Departamento de Artes da PUC-Rio desde 1981, Ana Branco orienta o BioChip, grupo que investiga as cores e a recuperação da informação através do desenho com modelos vivos. Estes modelos vivos são rabanetes, abacates, mangas, alfaces, cenouras – sementes, frutas e hortaliças, de preferência fresquinhos. Com os alunos, Ana vai até hortas orgânicas onde “conversar” com os vegetais. Trocando e recebendo informações direto da fonte original, a arte nasce da vida. “Através da interação dos modelos vivos com o observador, são feitas leituras quanto às suas formas, cores, sabores, texturas e odores. Os frutos da Terra recuperam no nosso corpo informações matrísticas, que podem ser decodificadas a partir do contato direto, não verbal, presente nos alimentos vivos”, explica o folheto do BioChip. Em outras palavras, os alunos fazem arte com a comida viva e depois apreciam com todos os sentidos, incluindo o paladar, o gosto que a arte tem.

Mas por que se chama BioChip? “Chips de computadores são moléculas de água que contém silício. Sementes também. Dentro delas, há informações sobre a vida na Terra. O contato com o chip vivo recupera o processo criativo do humano, nos reconectando com os outros, com os animais e com o planeta”, explicou Ana em recente palestra em Porto Alegre, durante o Fórum Social Mundial.

As idéias de Ana ultrapassam os limites da academia, gerando arte viva que flui para dentro das pessoas. É isso que se percebe ao vê-la em ação, explicando com o corpo e coração a missão da sua vida. Ana Branco come diferente da maioria dos humanos contemporâneos e economiza um dinheirão em gás. É que ela nunca cozinha – mas isso também não quer dizer que come fora todos os dia. Ana só come Alimentos Vivos, ou seja, crus e brotados. Segundo ela, cozinhar alimentos rompe a molécula de água que reveste o silício – e aí, já viu: adeus informação, adeus BioChip. O chip perde a água molecular e a informação não é mais acessada. O que equivale dizer que a conexão com a Terra se rompe e o homem se mantém em processo de dormência. “E isso é interessante para a manutenção da guerra em que vivemos, para a relação de ataque e defesa que estabelecemos dentro de nosso eco-sistema, de nosso corpo. Só que agora acabaram-se as guerras e vamos ter que re-aprender a viver em paz, como nascemos”.

As sementes, alcalinas, começam a se acidificar assim que se afastam da planta. Este processo acontece com quase tudo que alimenta o mundo. Transformamos, cozinhamos, congelamos, microondeamos a comida. “Pela acidificação nós nos desnaturamos, nos afastamos da natureza, a do planeta e a nossa. Esquecemos que somos mamíferos, alegres, cooperativos. Adoecemos porque nos afastamos da origem. Os alimentos cozidos desencadeiam no organismo humano estruturas viciantes. Isto é, cada vez mais o organismo deseja doses mais ácidas, e essa acidez gera euforia e depressão exatamente como acontece com as drogas.”

Então Ana pesquisou e agora ensina maneiras de trazer a vida de volta à nossa vida. Ela não recomenda que ninguém pare de comer do jeito que come e opte imediatamente pela alimentação crua, porque, segundo ela, nossa intoxicação é imensa e seria um choque para o organismo, tal qual uma desintoxicação de drogas pesadas. “Dentro da Alimentação Viva, tudo o que estamos acostumados a comer são drogas: açúcar branco, mascavo, pão integral com tofu, peixe grelhado, caldinho de feijão com arroz, biscoito de água e sal, sorvete de creme etc”. Isso porque os alimentos industrializados e as misturas de amido com proteína são altamente acidificantes, causando dependência. Mas Ana não “prega” a sua maneira de alimentação. Segundo ela, é “só para os que escolhem ser o que sempre foram”. No entanto, ela dá receitas para que qualquer pessoa possa incorporar a força dos alimentos vivos no dia-a-dia, mesmo que não tenha intenção nenhuma de abandonar as delícias cozidas.

As duas principais ferramentas são os grãos germinados e o Suco de Luz do Sol. “Precisamos fazer o caminho contrário do que fizemos até aqui, pelo qual acidificamos ao máximo nossa comida. Quando a semente germina, torna o solo e tudo o mais alcalino, e alcalinização é igual à revitalização. Quando molhamos a semente, a dormência se rompe e libera a informação, ampliando o valor nutritivo em 20 mil vezes”. Sementes e grãos germinados são a base da alimentação de Ana. Puros, misturados, transformados em…

…Suco de Luz do Sol, que vem a ser clorofila pura, luz do astro rei que alimentou e foi transformada pelas plantas verdes. “Esse tipo de alimento é capaz de mudar o comportamento das pessoas, por causa da oxigenação intensa do cérebro”. O suco verde entra no sangue e em 15 minutos se transforma em hemoglobina, acelerando processos de cura e desintoxicação. “Tomando o suco de Luz do sol todos os dias, voce vai aos poucos recuperando quem voce sempre foi. Nào precisa ter pressa, basta ter ritmo”. E é um remédio poderoso, diz Ana, que pode curar tudo. Dor de cabeça, dor de barriga, pele seca, diarréia, cocô duro, gripe – das mais fáceis até as mais difíceis. Aids? Cura, garante Ana. Câncer? Cura também. A pessoa está em coma? É só levar o liquidificador para a UTI e dar suco de Luz do Sol de hora em hora até que a pessoa levante do transe. Ana garante. Ela já viu. E você pode ler nos depoimentos no site dela, clicando aqui.

E depois? Depois é passar adiante a informação para quem precisa do santo remédio. Porque, não se engane, é presente da mãe Terra, é presente de Deus, quase de graça (moço, quanto custa a folha de abóbora?), independente e auto-suficiente. Presente baratinho porém mais valioso que muito diamante quando a maior riqueza é saúde e vida vibrante e criativa, atributos naturais dos mamíferos – e por tudo isso, por esse tesouro reconectado, estamos desde agora sempre plenamente agradecidos…

Receitas: Suco de Luz do Sol e como germinar

Liquidifique um pepino pequeno e uma maçã grande sem sementes. Não coloque água nenhuma, bata com a ajuda de um socador ou colher de pau (cuidadosamente), para extrair o líquido das hortaliças. Então coe num coador de pano e coloque o líquido de volta no liquidificador. Acrescente o legume e a raiz, que podem ser cenoura, abóbora, maxixe, batata doce, inhame, quiabo, couve-flor, abobrinha, nabo beterraba etc. (Procure variar as hortaliças e privilegie as de produção orgânica.) Bata e coe novamente. Acrescente as folhas verdes, que podem ser couve, folha de abóbora, folha de beterraba, folha de cenoura, espinafre, bertalha, chicória etc; quanto mais verde, melhor. Ponha agora os grãos germinados (trigo, girassol, painço, soja, linhaça, gergelim, arroz, amendoim, ervilha etc). Bata tudo, coe no coador de pano e beba imediatamente. Em pouco tempo esse suco se transforma em hemoglobina dentro do corpo.

Para germinar grãos:

1. Colocar de uma a três colheres de sopa de grãos num vidro e cobrir com água limpa.

2. Deixar de molho por 8 a 12 horas.

3. Cobrir a boca do vidro com filó e prender com elástico. Despejar a água em que os grãos ficaram de molho e enxaguar bem os grãos sob a torneira.

4. Colocar o vidro inclinado num escorredor num lugar sombreado e fresco.

5. Enxaguar pela manhã e á noite. Em dias quentes é preciso lavar mais vezes.

O tempo de germinação varia de acordo com o grão, temperatura etc. Em geral, estão com sua potência máxima logo que sinalizam, assim que põem o “rabinho” para fora. Então estão prontos para serem consumidos.

Fonte: “Você sabe se alimentar?”; Dr. Soleil, Ed. Paulus

2009/12/15

Pai ainda não é dispensável aos filhos, apontam estudos


Você pode tentar achar que homens são um extra opcional no jogo conjugal, mas evidências bioquímicas em camundongos e pessoas sugerem que os pais podem desempenhar um papel fundamental na educação da sua prole.
Estudos prévios indicam a importância da paternidade na educação dos descendentes. Alguns dos trabalhos demonstraram que garotas próximas à puberdade tornam-se sexualmente ativas mais cedo e são mais propensas a engravidar na adolescência, caso seus pais sejam ausentes quando elas são mais jovens. Outros sugeriram que os filhos cujo pai é ausente exibem baixo poder de intimidade e de autoestima.
Estudos prévios feitos com cobaias e humanos indicam a importância da paternidade na educação dos descendentes
Para investigar a base biológica dessas diferenças, Gabriella Gobbi, do Centro Universitário de Saúde McGill, de Montreal (Canadá), e colegas estudaram ratos californianos que, como pessoas, são monogâmicos e tendem a criar sua prole juntos.
Os pesquisadores retiraram os pais --mas não as mães-- de alguns filhotes de ratos, de três dias depois do nascimento até 30 ou 40 dias. Então, eles observaram a atividade das células cerebrais no córtex pré-frontal --área que envolve a interação social e expressão da personalidade, como resposta ao hormônio oxitocina e outros neurotransmissores, incluindo serotonina, dopamina e NDMA (nitrosodimetilamina).
As células nos filhotes privados dos pais enfraqueceram na produção de oxitocina --a "química do carinho", que é normalmente lançada durante interações sociais e casais. Eles também tiveram um aumento da produção de NDMA, que está relacionada à memória.
Os ratos sem pais também se demonstraram menos interessados no compromisso com outros ratos. "Usualmente, se você põe dois animais na mesma gaiola, eles investigam um ao outro, mas quando colocamos dois animais privados do contato com os respectivos pais, eles se ignoraram mutuamente", diz Gobbi. Sua colega Francis Bambico apresentou o trabalho no Congresso Mundial de Psiquiatria Biológica em Paris, França, no começo de julho.
Se há também diferenças bioquímicas entre os cérebros de crianças com a presença e ausência do pai é algo desconhecido. Michael Meaney, que estuda os efeitos dos cuidados maternos na McGill, recomenda cautela na aplicação dos resultados de camundongos nas pessoas. No rato californiano, é o pai quem lambe os filhotes na maioria das vezes, diz ele.
Há, no entanto, evidências de que quando homens se tornam pais, estão propensos a mudanças bioquímicas que afetam seu comportamento. Ruth Feldman, da Universidade Bar-Ilan, em Israel, visitou 80 casais logo após o nascimento de seus filhos, e novamente depois de seis meses, e observou que a transição da paternidade estava associada com o aumento da oxitocina não apenas nas mães, mas também no dos pais, quando comparados com solteiros e pessoas sem crianças.
Os níveis de oxitocina nos pais também se demonstram diferentes em cada sexo. Mães com altos níveis do hormônio se comprometem mais com as crianças, com toques afetivos e com voz suave. Pais com altos níveis de oxitocina brincam mais com suas crianças, que demonstram mais ligação com eles do que crianças cujos pais têm baixa oxitocina.

New Scientist
Fonte: Folha Online