2013/10/18

10 dicas sobre INTERESSEIROS/AS



Os interesseiros mentem e criam intrigas para convencer os outros a fazerem o que desejam. As motivações são as mais variadas possíveis: puxar o tapete do colega no trabalho, obter um cargo de chefia, seduzir alguém, desfrutar de bens materiais ou do status do outro. Nem sempre é fácil identificar alguém interesseiro, mas, prestando atenção a alguns comportamentos, dá para ficar com as antenas mais ligadas e se proteger. Veja dez atitudes comuns:
1. Forçar a aproximação: os interesseiros costumam fazer amizade com suas vítimas praticamente "na marra". Para isso, alegam ter interesses parecidos com os da pessoa, dizem gostar das mesmas coisas e até mentem sobre determinados fatos para fingir que têm algo em comum. Exemplo: "Jura que você foi nesse show? Eu também estava lá!". Segundo a psicóloga Maria Teresa Messeder Andion, especialista em neuropsicologia, o objetivo é forjar uma empatia imediata. "O interesseiro demonstra ser um amigo que estará presente em todos os momentos", diz.
2. Identificar os pontos fortes e fracos: além de coletarem informações sobre tudo aquilo que faz parte da vida de seu alvo, como gostos pessoais, hobbies e horários, os interesseiros têm faro apurado para descobrir o que atrai e repele seus "amigos". Esses dados são armazenados e usados nos momentos oportunos.
3. Manipular para conseguir o que quer: a manipulação é a regra de ouro do manual dos interesseiros. "Sorrateiramente, eles levam os outros a tomar decisões e atitudes que, de algum jeito, vão beneficiá-los. E isso inclui posturas antiéticas", expõe Maria Teresa. Seu poder de convencimento é tão bom –afinal, eles falam exatamente o que os outros querem ou precisam ouvir– que as pessoas acabam acreditando que a iniciativa foram elas mesmas que tiveram.
4. Falar pouco de si: a primeira razão para agir assim é simular que não se sentem importantes nem têm nada interessante a dizer e, assim, concentrar energias no alvo. A segunda é evitar cair em contradição e revelar sem querer suas reais intenções. "Se a vítima em potencial sente uma leve desconfiança e começa a observar o outro com maior cuidado, pode começar a achar alguns comportamentos estranhos", explica a psicóloga e psicanalista Margareth Neves Montenegro.
5. Fazer muitos elogios: para cativar o amigo por quem nutre inveja ou quer extrair algo, os interesseiros não se acanham ao fazer elogios rasgados –nesse momento, conhecer os pontos altos e baixos é bastante útil. As conversas são sempre baseadas em bajulações. Essa é uma forma de se aproximar e de enredar o outro.
6. Ser solitário: ser interesseiro independe de idade, sexo ou classe social, mas é um desvio de caráter. Não é um quadro de comportamento passageiro. "E, à medida que o tempo passa, o sujeito se isola mais, pois as pessoas começam a perceber sua falsidade e se afastam", diz a psicóloga Maria Teresa. O interesseiro tem um círculo social limitado, que se modifica conforme seus objetivos.
7. Agir com artificialidade: na opinião de Margareth, os interesseiros costumam ter alguns tipos de comportamento de intensidade desproporcional para determinados momentos. "São extremamente gentis ou solícitos em situações banais. As ações parecem programadas", diz. Também em certas circunstâncias agem de maneira muito efusiva, sem necessidade –ao cumprimentarem ou comemorarem algum feito da vítima, por exemplo.
8. Isolar o alvo: isolar as vítimas dos colegas e da família é uma tática comum dos interesseiros, de acordo com a psicóloga cognitiva Rejane Sbrissa. "Os amigos verdadeiros nutrem um afeto real, sem esperar algo em troca, e, por isso, sempre vão desconfiar das atitudes exageradas e discutíveis dos falsos", conta.
9. Tentar parecer perfeito: os interesseiros fingem ser os amigos ideais, aqueles que estão sempre disponíveis para qualquer problema ou eventualidade. "Eles parecem não ter defeitos e demonstram sentir o maior prazer em ajudar em tudo. Na verdade, querem transformar você em refém dessa solicitude, para que acabe precisando sempre de seu cuidado e auxílio", fala Rejane Sbrissa.
10. Mudar de opinião conforme a necessidade: os interesseiros evitam ao máximo discordar dos outros, pois não querem gerar polêmica nem animosidade. Quanto mais se assemelharem à uma espécie de "alma gêmea", melhor.

Fonte: Uol

2013/08/04

Guia iG de um bom uísque

"Uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado."

A frase acima, atribuída à Vinicius de Moraes, talvez nunca existisse se não fosse pelo poeta, mas certamente encontraria muitos autores anônimos que gostariam de ter sido seu criador. O uísque não acompanha o homem no dia-a-dia como a cerveja e não possui a versatilidade do vinho na hora de combinar com um jantar, mas cria uma relação de fidelidade com aqueles que o provam.
"Cerveja eu bebo socialmente, eu gosto é de tomar uísque", diz o advogado Diego Lecuona, de 25 anos. Iniciado no mundo do destilado escocês pelo pai, Lecuona conta que, com o tempo, aprendeu a degustar a bebida, decidindo assim descartar o gelo para preservar o sabor. "Coloco, no máximo, um pouco de água."
Foi assim também que, bebendo por curiosidade ou por indicação, Alexandre Campos e Eduardo Rotella tornaram-se fãs do uísque e trabalham hoje com o que bebem há anos - Campos, economista, como consultor do site Single Malt Brasil e de sua loja virtual, e Rotella, dentista, como master da marca Chivas, em particular dos uísques mais envelhecidos, com 18 anos ou mais, e autor do livro "Manual Básico do Scotch Whisky".
Campos lembra que sempre foi um apreciador do uísque, mas foi em 2005, quando deixou o Brasil para estudar na Inglaterra, que levou um choque de realidade. "Não conhecia absolutamente nada. Me deparei com um mercado cheio de marcas que eu não conhecia. Comecei então a ter um interesse maior, a fazer viagens à Escócia, a visitar destilarias e colecionar uísques." O brasileiro ainda prestou consultoria aos escoceses por três anos sobre o mercado nacional.
Com Rotella, a atração foi "natural". Neto de colecionador, se interessou pelo uísque na infância, a princípio, por causa do aroma. Antes mesmo de atuar na área, sua bebida favorita já era o destilado escocês. Há 12 anos no ramo, ele não atende mais em consultório, mas atende os mais diversos públicos em jantares e degustações técnicas da marca para qual trabalha.
Por ser uma bebida mais sofisticada e de alto teor alcoólico, o uísque suscita uma série de dúvidas entre os iniciantes, desde o copo ideal aos cuidados que a pessoa deve tomar em casa na hora de armazenar as garrafas. Alexandre e Eduardo te ajudam a passar por isso.

Como identificar um bom uísque?

Embora a resposta desta questão esteja associada ao gosto de cada um, aroma e sabor são fundamentais na hora de identificar o quão bom é o destilado, além do "fator idade". Campos explica que quanto mais envelhecido for o uísque, maior o "número de sabores vindos do barril", mascarando o álcool. "É muito difícil falar porque o bom para mim pode não ser bom para você", diz Rotella. Também é aconselhável que o consumidor compre a bebida de um bom fornecedor, como mercado ou empório.

Qual é o copo ideal?

Varia conforme o propósito. No dia-a-dia e com uísques jovens, o copo aberto e baixo é o mais indicado. No caso de degustação, de um destilado mais envelhecido ou simplesmente para quem quiser se aprofundar na bebida, o melhor é usar uma taça do tipo ISO, de boca mais fechada, o que concentra os aromas. "Boa parte da bebida você sente no nariz, o resto você confirma na boca", afirma Campos. Se você prefere seguir à risca, existe o Glencairn Glass , o "copo oficial do uísque".

Pode misturar com outras bebidas? E com gelo?

Poder, pode, mas não é o mais indicado, de acordo com os especialistas. "Quando você adiciona qualquer coisa ao uísque, você adultera os paladares originais da bebida", justifica Alexandre. Para Eduardo, "não existe um melhor jeito de tomar uísque a não ser o seu", mas ele classifica como "bizarrice" misturar um destilado envelhecido com energético, refrigerante ou água de coco: "É um sabor muito delicado para fazer misturas".
Já o gelo, ou até mesmo a água, não são tão mal vistos - os próprios escoceses costumam colocar um pouco de água no destilado símbolo do país. "Excesso de gelo é aceitável em uísques de até oito anos. A partir de 12 e 18 anos essa quantidade tem que diminuir. O aroma é liberado à temperatura ambiente. Se você esfria a bebida, ele se contrai", esclarece o master da Chivas.

É possível combinar o uísque com comida?

Sim, mas isso exige uma harmonização entre bebida e comida, e não é algo que se descobre facilmente. No caso do Chivas Regal 18, com o qual Eduardo trabalha, ele sugere acompanhar com um peixe defumado, como o salmão. Para Alexandre, os fãs de pimenta têm um prato cheio em mãos. "É fantástico. A culinária brasileira não tem esse hábito [de ser apimentada], mas na comida baiana, na feijoada, se ela estiver muito carregada, casa muito bem. Nestes casos, eu tomo com um uísque, uma cachaça ou uma cerveja mais pesada."

Sou um iniciante no mundo do uísque. Por onde começo?

Experimente para saber qual sabor te agrada mais: frutado, salgado, seco, defumado... "É uma jornada. Se atreva a experimentar. Quanto mais fizer isso, maiores as chances de descobrir novas marcas, de descobrir um uísque que você ame", sugere Rotella. Para apreciar o destilado e evitar ficar bêbado muito rápido, também é importante intercalar a bebida alcoólica com copos de água.
A sugestão de Alexandre é começar por um blended, que é o tipo mais popular do uísque escocês. Depois, vale tentar um blended mais envelhecido, e então começar a degustar um single malt, feito exclusivamente de malte de cevada e cujo sabor é mais forte e encorpado. Se você mergulha de cabeça no assunto, também pode experimentar os uísques de Islay, ilha ao sudoeste da Escócia, conhecidos pelo forte gosto "de remédio". "Esses são 8 ou 80. Ou a pessoa adora ou detesta", diz Campos.
Quais os cuidados que devo tomar em casa?
Na hora de guardar suas garrafas, certifique-se de que elas estejam com as tampas bem vedadas e em um local escuro, com pouco incidência de luz - se elas forem transparentes, uma solução é mantê-las dentro do estojo ou da caixa da embalagem. Como o interior de uma casa não possui uma variação térmica grande, você, a princípio, não precisa se preocupar com isso, a não ser que sua adega fique no jardim. Vale ter atenção com garrafas feitas de porcelana, uma vez que este material é poroso, ou com tampa de rolha - guarde-as na posição vertical para evitar o contato com o álcool.

Uísque tem prazo de validade?

Existem uísques com mais de 50 anos que são leiloados e consumidos normalmente, portanto, não existe uma regra muito clara sobre prazo de validade. Existe, no entanto, um tempo ideal. De acordo com Eduardo, o aroma e sabor do destilado não mudam dentro da garrafa como acontece com o vinho, por exemplo, mas é indicado consumir a bebida em uma janela de 10 a 15 anos.

Uísque como presente. Qual escolher?

Nada é mais comum - e "comum" não significa necessariamente clichê - do que presentear seu pai, sogro ou amigo com uma boa garrafa de uísque. Caso o presenteado seja um iniciante, Rotella afirma que o uísque com características florais e frutadas, mais comuns, são mais fáceis de agradar. Se o sortudo for um especialista ou conhecedor do destilado, aproveite a chance para surpreender, defende Campos: "Vou procurar algo que ele não conhece. Vou tentar inovar e chegar com uma novidade". O que pode ser uma novidade? Um uísque japonês, por exemplo.

Presente para pai, sogro... Uísque é uma bebida masculina?

"A imagem que as mulheres têm na cabeça é a daquele uísque mais jovem, muito alcoólico, que até para o homem é agressivo. Se elas fossem introduzidas aos uísques mais velhos, mais delas beberiam. Eles [uísques mais velhos] descem macios, sem gelo. Você pode colocar um pouco de água e tomar com facilidade. Isso choca as pessoas", afirma Eduardo. Ou seja, mais do que surpreender seu pai, sogro, amigo, você pode surpreender sua mãe, sogra, amiga ou namorada com uma boa garrafa do destilado e ainda dar algumas das dicas que você leu acima.

O top 5 de quem conhece do assunto

Alexandre Campos:
- Macallan 18 (single malt escocês)
- Hibiki 17 (blended japonês)
- Buchanan's 12 (blended escocês)
- Woodford Reserve (bourbon americano)
- Laphroaig 10 (single malt escocês)
Eduardo Rotella:
- Aberlour 10 (single malt escocês)
- Chivas Regal 18 (blended escocês)
- The Glenlivet 15 (single malt escocês)
- Jameson 12 (single malt irlandês)
- Royal Salute 21 (blended escocês)
* Bebidas alcoólicas são proibidas para menores de 18 anos. Se beber, não dirija.

2013/07/26

Carne Fria ou Carne Louca

Ingredientes:
1 kg de lagarto ou acém ( eu faço até com lombo, e fica divino)
750 ml de água
1 copo americano de vinagre
1 copo de óleo
2 dentes de alho
1 folha de louro
Sal a gosto



Molho:
1Kg de cebola fatiada em rodelas
100g de azeitona verde picadinha
1 maço de salsinha bem picadinha
1 pimentão vermelho cortado em rodelas
1 pimentão amarelo cortado em rodelas


Modo de fazer:
Cozinhe o lagarto na panela de pressão, com todos os temperos. Quando levantar fervura, deixar na pressão por 40 minutos, e desligue o fogo. Reserve o caldo. Deixe esfriar. Enrole a carne em papel alumínio e leve ao freezer. No dia seguinte, fatie a carne bem fina e reserve. Leve ao fogo o caldo e aqueça. Jogue todos os temperos do molho e deixe ferver.

Montagem:
Forre um refratário com uma camada fina de molho, depois cubra com uma camada de carne e assim sucessivamente. Por último, cubra com uma camada de molho. Deixe esfriar, cubra e leva à geladeira. Sirva no dia seguinte, para que apure o sabor. Pode ser servida fria, como salada, entrada ou recheio para sanduíches.
(Pode-se congelar por até 3 mêses).Manter sempre na geladeira,(por até 15 dias).
Esta carne é gostosa para comer de lanche no verão, com pão francês ou pão light, com tomate e alface,fica muito bom.
Bom Apetite.

2013/06/29

Doce de Laranja


Ingredientes
12 laranjas da terra grandes
1/2 kg de açúcar cristal
500 ml de água
Cravos e canela em pau a gosto


Modo de fazer
Tire as cascas das laranjas somente a superfície verde, em lascas bem fininhas, com uma faca bem afiada.
Feito isso corte as laranjas em quatro partes e tire todo o bagaço.
Leve os pedaços para dar uma fervura rápida em água, com um punhado de sal, numa panela grande.
Jogue fora a água quente e mergulhe tudo numa nova água, fria.
Aí começa um troca-troca de água por uns dois dias, até que larguem o amargor.
Agora , faça uma calda tradicional para doces, com o açúcar,os cravos e a canela.
Adicione as pétalas das laranjas nessa calda e cozinhe até que elas fiquem transparentes.
Está pronto e não dá tanto trabalho assim.

2013/06/11

Torta rápida de Frango

INGREDIENTES:

*Recheio:
300 g de queijo muçarela picado ou cortado em cubos
250 g de peito de frango desfiado
100 g de azeitonas verde sem caroço
100 g de alcaparras
1 lata de milho verde
1 caixa/lata de creme de leite

*Massa:
2 xícaras de trigo
1 copo e 1/2 de leite
1 ovo
1 colher de chá de orégano
1 colher de chá de sal

MODO DE PREPARO:

Primeiro bata na batedeira o leite, o trigo e o ovo até obter uma mistura homogênea.
Acrescente o orégano e o sal.
Unte a forma e coloque a massa
Coloque as azeitonas, o creme de leite, o frango, o queijo e por último o milho verde.
Leve ao forno por 40 minutos.

2013/06/02

Igreja, família de Jesus

Cidade do Vaticano (RV) - “A Igreja não é uma organização de cultura, mas é a família de Jesus”. Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Papa destacou que os cristãos não devem ter vergonha de viver com o escândalo da cruz, exortando-os a não se deixarem enganar e dominar pelo espírito do mundo. A missa foi concelebrada pelo Arcebispo de Havana Dom Jaime Lucas Ortega e Alamino, na presença de alguns colaboradores mais próximos do Papa.

“Com que autoridade fazes estas coisas”? Papa Francisco desenvolveu sua homilia partindo da pergunta feita a Jesus pelos escribas e pelos sumo sacerdotes. “Ainda uma vez – observou – querem fazer Jesus cair numa armadilha, procuram induzi-lo ao erro. Mas qual é – pergunta o Papa, o problema que estas pessoas tinham com Jesus”?

“Talvez os milagres que fazia? Não, não é isto. Em realidade – afirmou -, o problema que escandalizava estas pessoas era aquilo que os demônios gritavam a Jesus: “Tu és o Filho de Deus, Tu és o Santo!”. Este é o ponto central, o que escandaliza de Jesus: “Ele é Deus que se encarnou”. Também para nós – prosseguiu o Papa – existem armadilhas na vida, mas aquilo que escandaliza da Igreja é o mistério da Encarnação do Verbo”. E isto não se tolera, isto o demônio não tolera”:

“Quantas vezes se ouve dizer: ‘Mas vocês cristãos, sejam um pouco mais normais, mais razoáveis, como as outras pessoas!’. Este é um discurso de encantadores de serpentes: ‘Mas, vocês devem ser assim, não?, um pouco mais normais, não tão rígidos...’ . Mas por trás disto existe: ‘Mas não venham com esta história que Deus se fez homem’! A Encarnação do Verbo, este é o escândalo que está por trás! Nós podemos fazer todas as obras sociais que queremos e dirão: "Mas que boa a Igreja, que boa obra social que faz a Igreja”. Mas se nós dissermos que nós fazemos isto porque estas pessoas são a carne de Cristo, vira um escândalo. E esta é a verdade, esta é a revelação de Jesus: esta presença de Jesus encarnado”.

E “este é o ponto – sublinhou Papa Francisco: Sempre existirá a sedução de fazer coisas boas sem o escândalo do Verbo encarnado, sem o escândalo da Cruz”. Devemos, ao invés disto “ser coerentes com este escândalo, com esta realidade que faz escandalizar”. E, melhor que isto: ser coerentes com a fé”.

O Papa, então, recordou o que afirma o Apóstolo João: “aqueles que negam que o Verbo se fez carne são o anti-cristo, são o anti-cristo!”. Por outro lado – disse ainda – somente aqueles que dizem que o Verbo se fez carne são do Espírito Santo”. Papa Francisco, afirmou então que “faria bem a todos nós pensar isto: a Igreja não é uma organização de cultura, nem de religião, nem social”:

“A Igreja é a família de Jesus. A Igreja de Jesus confessa que Jesus é o Filho de Deus feito carne: isto é um escândalo, e por isto perseguiam Jesus. Este é o centro da perseguição. Se nós nos tornamos cristãos razoáveis, cristãos sociais, cristão de beneficência, qual será a conseqüência? Que não teremos mais mártires: esta será a conseqüência”.

Quando, ao invés disto, os cristãos dizem a verdade, professam que o “Filho de Deus veio e se fez carne”, “quando nós – prosseguiu o Papa –‘pregamos o escândalo da cruz, então virão as perseguições, virá a Cruz e isto será uma coisa boa, esta é a nossa vida”:

“Peçamos ao Senhor para não termos vergonha de viver com este escândalo da Cruz. E também a sabedoria: peçamos a sabedoria para não cairmos na armadilha do espírito do mundo, que sempre nos fará propostas educadas, propostas civis, propostas boas, mas por trás disto existe a negação do fato que o Verbo se fez carne, da Encarnação do Verbo. Que no final das contas é o que escandaliza aqueles que perseguem Jesus, é aquilo que destrói a obra do diabo. Assim seja”. (JE)

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/01/devemos_ser_crist%C3%A3os_coerentes_com_o_esc%C3%A2ndalo_da_cruz,_diz_pap/bra-697565
do site da Rádio Vaticano

2013/05/25

Algo sobre o cocô!

“Pelas leis da natureza todo homem é um produtor e um consumidor, ou seja, se ele consome ele também produz” - Paul Theroux
 “You are what you eat”, can be inverted and thus interpreted, “You are what you shit”.
Prestar atenção nas suas fezes pode ser tão útil quanto checar se está com febre ou com a pressão alta. Pelo cocô é possível descobrir alguns problemas da sua alimentação, da sua saúde, dos seus intestinos e até mesmo de seus níveis de stress e ansiedade.
No momento que o alimento entra na boca, o organismo inicia um processo ultracomplexo para transformá-lo em uma massa pastosa chamada “quimo”. A mastigação, a saliva,a peristalse (contrações involuntárias dos músculos gastrointestinais), as bactérias, o ácido clorídrico, as enzimas digestivas, a bile e outras secreções são responsáveis em transformar os diversos alimentos nessa massa com aparência de sopa de ervilha.
Enquanto acontece a absorção dos nutrientes ao longo do tubo digestivo, os “restos” continuam seu caminho em direção à saída. No intestino grosso as sobras se misturam com água e se forma o bolo fecal – o cocô. Que é constituído de água, fibra insolúvel, alimentos não digeridos (casca de milho e sementes), células mortas, bactérias vivas e mortas, secreções e bile. As células vermelhas mortas também são eliminadas pelas fezes e são as responsáveis pela coloração marrom.
Se o processo acontece como esperado o final é uma visita saudável ao banheiro. Cada pessoa possui suas particularidades quanto ao seu “hábito intestinal” com suas devidas variações de freqüência, horário, consistência, odor e cor. Mas há uma expectativa e um consenso de como os dito cujos devem se apresentar. As fezes devem ter uma consistência cilíndrica e firme, porém macias, serem “encorpadas”, variar de marrom a marrom claro e ter um cheiro característico, mas não fétido. E, devem “sair” sem muito sacrifício.
Nem sempre isso acontece. E vários tipos, formas, cores e odores de cocô podem aparecer:
O cocô pode ser bem escuro, quase preto, quando sangue já seco de um possível sangramento interno está presente. Fezes com muco e com um sangramento mais intenso podem indicar uma alteração mais séria como hemorróidas, colite ou até mesmo câncer e é melhor procurar um médico. Dor ao fazer cocô também pode ser sinal de hemorróidas ou falta de fibras.Quando você toma muito vinho tinto as fezes também podem ficar bem escuras. Alimentos industrializados com corantes muito fortes e intensos podem deixar o cocô mais “colorido”. Assim como a beterraba deixa o cocô vermelho.
Se o cocô está verde claro pode ser um sinal de excesso de açúcar, frutas e vegetais e uma falta de grãos ou sal. Fezes amareladas podem indicar uma infecção por um parasita chamado giárdia, que causa uma diarréia intensa e amarela. Quem come muitas folhas e verduras escuras faz cocô verde escuro. Cocô verde também pode ser causado por excesso de ferro na dieta, vindo de complementos alimentares, por exemplo. Fezes muito gordurosas são típicas de má absorção e se forem seguidas de muitos gases podem indicar uma má absorção de carboidratos.
Com relação ao seu formato, cocôs tipo “lápis”: finos e compridos, podem indicar que alguma coisa interna está atrapalhando sua passagem ou que há um baixo consumo de fibras. Fezes amolecidas e pastosas e com pedaços de alimentos podem indicar uma intoxicação alimentar, intolerância a lactose, uso de antibióticos e antiácidos e até situações de muita ansiedade. Se o cocô se parece com cocô de cabrito, em bolinhas pequenas e ressecadas, pode ser um sinal de intestino preso. As causas são geralmente falta de fibras, água e consumo em excesso de gordura, fast foods e alimentos industrializados. Se o cocô for muito fedido pode ser um sinal de desequilíbrio da flora intestinal (as bactérias saudáveis que moram no intestino e ajudam na digestão) ou um excesso de proteína animal que pode “putrefar”: apodrecer, dentro do intestino.
Alguns alimentos contêm compostos de enxofre, como o repolho e os puns podem ter um cheiro bem forte.Uma pessoa normal solta pum de 10 a 15 vezes durante o dia, mesmo que não os sinta.
Quando alguma coisa não vai bem certamente você vai sentir logo: dores, gases, cólicas, barriga inchada e uma sensação geral de desconforto são sintomas tanto de diarréia como de intestino preso. Nosso organismo é a máquina mais perfeita que existe e, quando pede uma coisa deve ser atendido. O organismo vai se acostumando com as “negações” e “esperas” e depois de um tempo começa a falhar, causando problemas mais sérios.  Portanto, se vier aquela vontade sobrenatural de fazer cocô, pare o que estiver fazendo e atenda seu intestino.
Teste se o seu cocô é saudável:
Ele bóia?
Afundam ( ) 1
Bóiam ( ) 2 
Com que frequência você faz cocô?
Uma vez por dia ou dia sim, dia não ( ) 1
A cada 2 ou 3 dias ( ) 2
Qual a consistência?
Macia ( ) 1
Dura ( ) 2
Qual a cor do seu cocô?
Amarelo ( ) 1
Marrom ( ) 2 
Como é o cheiro?
Muito fedido ( ) 2
Cheiro de cocô ( ) 1
Qual é o formato?
Tipo cabrito ( ) 2
Pastosa ( ) 1
Tipo banana ( ) 1
Líquidas ( ) 2
Resultados:
6 a 8 pontos – você parece bem saudável
9-10 pontos – Preste mais atenção. Aumente o consumo de frutas e vegetais
11-12 pontos – Cuidado! Talvez seja interessante procurar um médico ou nutricionista.


ATENÇÃO: este não é um artigo médico

Fonte: Busca Google

2013/05/20

Auto-liderança: onde tudo começa

Muitos profissionais com talento, habilidade e boas oportunidades, e entre eles vários líderes, estão bem longe de onde poderiam estar principalmente pela falta de auto-conhecimento e autoliderança, dois fundamentos básicos para quem busca tornar-se um ser humano e líder melhor. "Quem é você? Quais são seus pontos fortes e pontos fracos? Aonde você quer chegar?". Você tem respostas objetivas para estas perguntas?

"Nada é mais conclusivo para provar a capacidade de liderança de um homem que as ações empreendidas, dia após dia, para liderar a si mesmo." - Thomas J. Watson, ex-diretor da IBM.

Liderar pessoas não é uma tarefa simples, contudo, não existe resistência maior do que liderar a si mesmo, fazendo com que o próprio líder se torne o seu maior inimigo, uma vez que a auto-liderança é uma das ações que mais exige equilíbrio, determinação e disciplina por parte do líder. Os desafios começam na própria essência do ser humano, que já vem de fábrica com algumas características bem interessantes:

- A visão que temos de nós mesmos na maioria das vezes não é realista, ou seja, não somos exatamente o que pensamos ser.

- Somos capazes de formular conceitos sobre qualquer outra pessoa, exceto sobre nós mesmos.

- Temos a tendência de julgar os outros por suas ações e a nós mesmos pelas intenções, usando, assim, nossas boas intenções para justificar erros e amenizar resultados negativos.

Você se identifica com alguma dessas características? Eu sim. Estas são as razões básicas que tornam o auto-conhecimento e a autoliderança tão importantes para o líder, que antes de conhecer e liderar os outros, precisa fazê-lo a si mesmo.

A jornada do crescimento, da liderança e do sucesso começa pelo lado de dentro, por isso o líder que deseja influenciar pelo exemplo tem, em primeiro lugar, o grande desafio de liderar a si mesmo por meio do auto-conhecimento e da autoliderança, conquistando o equilíbrio em sua vida pessoal e profissional. Antes de inspirar, motivar, amar e servir aos outros, é preciso que o líder faça-o a si mesmo, viajando pelo interior antes de se aventurar pelo exterior.

A base da auto-liderança chama-se disciplina, principalmente porque dedicar tempo para pensar em si mesmo não é natural em nossos dias. Nossa dinâmica de vida nos envolve de tal maneira, que se não estivermos firmemente determinados a dedicar tempo a nós mesmos e se não nos disciplinarmos para praticá-la, a autoliderança dificilmente será uma prioridade.

É preciso driblar a falta de tempo e estabelecer momentos de calmaria, reflexão, concentração e introspecção. Aliás, a expressão "não tenho tempo" não é tão verdadeira assim, já que significa que, de fato, "isso não é prioridade para mim". Tudo aquilo que é realmente importante para nós sempre tem um espaço em nossa agenda. Portanto, se você entende que a auto-liderança é importante para o seu desenvolvimento como líder e ser humano, encontrará tempo para praticá-la.

Uma das melhores maneiras de aumentar o auto-conhecimento é perguntando àqueles com quem interagimos sobre como eles nos percebem. Lembre-se que a visão que temos de nós mesmos não é tão realista assim, por isso, saber como nossos comportamentos e nossas atitudes são percebidos pelas pessoas ao nosso redor é fundamental. E aqui a palavra chave é percepção, porque, de fato, não somos avaliados apenas pelo que fazemos, mas principalmente pelo que as pessoas percebem sobre a intenção que temos naquilo que fazemos. Por exemplo: um líder que não delega determinadas tarefas para sua equipe por entender que eles estão sobrecarregados, decidindo ele mesmo fazê-las. Apesar da boa intenção, pode causar a percepção de que ele não confia na equipe a ponto de delegar tarefas importantes. Percebe?

Portanto, conversar com as pessoas demonstrando sua real disposição para ouvi-las sobre o que pode ser mudado, melhorado e potencializado, não é apenas satisfatório, mas fundamental para melhorar o auto-conhecimento do líder. Provavelmente vai "doer" um pouco, já que ouvir determinados comentários não é tão simples assim, contudo, se este auto-conhecimento vier acompanhado de auto-liderança, planos de ação e disciplina para colocá-los em prática, o resultado será extraordinário.

Existem algumas perguntas poderosas que podem nos ajudar em nossos momentos de auto-conhecimento e autoliderança. Vejamos algumas delas: 

Propósito de Vida - Qual é o meu propósito de vida? Por que eu estou neste lugar? Eu estou caminhando na direção certa? O que me completa e me deixa realizado? Por que eu acordo todas as manhãs?

Visão de Futuro - Onde eu quero chegar? Para onde estou levando minha equipe? Minha equipe sabe para onde está indo?

Crescimento Pessoal - Eu dedico tempo suficiente para me conhecer melhor? Eu estou investindo em mim?

Eficácia - Eu conheço meus pontos fortes e pontos fracos? Eu valorizo meus pontos fortes?

Paixão - Eu faço o que amo e amo o que faço?

Legitimidade - Os objetivos que tenho traçado são legítimos para mim, para meus liderados e para a organização?

Motivações - Eu estou sinceramente interessado na vida e no desenvolvimento das pessoas ao meu redor? 

Reconhecimento - Tenho pessoas me seguindo, ou apenas subordinados?

Liderança - Eu procuro ser um exemplo para as outras pessoas? Eu as influencio, inspiro e sirvo? Meus liderados estão se tornando melhores seres humanos e profissionais? Elas vivem com equilíbrio e trabalham com entusiasmo? Eu me seguiria? Eu gostaria de ser liderado por mim?

Legado - Estou criando um futuro melhor? Estou formando novos líderes?

Auto-conhecimento e autoliderança ajudam a estabelecer prioridades corretas, buscar inspiração, conquistar motivação, manter o equilíbrio em meio às crises, dominar o ego e manter o foco naquilo que é realmente importante. Por isso, conhecer e liderar a si mesmo é o primeiro passo para liderar os outros.

Marco Fabossi 
Sócio-diretor da Crescimentum. É Coach Executivo e Coach de Equipe, certificado pelo ICI filiado ao ICF.

2013/05/11

Filho Único


Você já deve ter ouvido falar que "mãe só tem uma". Agora, está cada vez mais comum ouvir que "filho só tem um" também. Isso porque as famílias brasileiras estão ficando menores com o passar do tempo.

Há 50 anos, as mulheres tinham, em média, seis filhos. Hoje, esse número caiu para dois (veja quadro ao lado).
Alguns fatores provocaram essa mudança. As mulheres começaram a trabalhar fora de casa e a se casar mais tarde. Além disso, o custo para manter um filho aumentou.
Para as crianças, ser filho único pode ter vantagens. "Se fosse um irmão gêmeo, seria legal. Mas menina? Nem pensar. Já tenho uma cachorra grandona que é como uma irmã", diz Ivan Buragas Ometto, 9.
Entre os 24 alunos de sua classe, 20 também são filhos únicos. "Meu amigo ganhou uma irmã, mas acho que ele não gostou muito. Quando fui visitá-lo, tinha uma montanha de fraldas no sofá."
Mas, e se seus pais decidirem ter mais um filho? Ivan responde: "Eu mal vejo minha mãe. Com um irmão, teria que dividir esse tempo e minhas coisas."
Matheus Hiramuki, 7, não gostaria de dividir seus brinquedos, mas vê vantagens em ter um irmão. "Quando ele crescesse, eu teria um parceirinho. E minha mãe não pegaria tanto no meu pé."
Muitos amigos de Lara Mayer, 9, têm irmãos. "Eu também queria, mas minha mãe disse que a fábrica tinha fechado." Agora, a situação se inverteu. "Minha amiga tem três irmãos e sonha em ser filha única."
NETA ÚNICA
Além de filha única, Isabela Pagliarini, 7, era neta única até os dois anos de idade, quando seus primos nasceram. "Antes, ficava com ciúme deles. Agora eles cresceram e a gente brinca juntos." Fabiana, 40, diz que mima a filha sem perceber. "Como deixei de trabalhar para cuidar da Isa, faço muitas coisas para ela. Acho que é superproteção."
Marcelo Justo/Folhapress
Isabela, 7, posa com sua mãe, Fabiana
Isabela, 7, posa com sua mãe, Fabiana
CHEIA DE AMIGOS
Lara Mayer de Azevedo, 9, tem tantos amigos que não sente falta de irmãos. "Jogo videogame, brinco com boneca e leio gibis. Se canso, encontro com minha vizinha Catarina, que também é filha única." A mãe, Myrian, 51, concorda. "Ela é bem extrovertida e gosta de liderar as brincadeiras."
Fabio Braga/Folhapress
Lara Mayer, 9, beija sua mãe, Myrian
Lara Mayer, 9, beija sua mãe, Myrian
ECONOMIA DE MESADA
Ivan Ometto, 9, não ganha tudo que pede. "Se ela diz que não vai me dar, economizo a mesada." A mãe, Gisele, 39, conta que nem sempre foi assim. "Dava muitos brinquedos, mas existem mimos mais especiais, como fazer um bolo de chocolate, por exemplo."
Zé Carlos Barreta/Folhapress
Ivan, 9, joga videogame com sua mãe, Gisele
Ivan, 9, joga videogame com sua mãe, Gisele
Filipe Rocha/Folhapress


Fonte: FolhaSP

2013/05/01

Dieta ajuda memória na velhice


A dieta mediterrânea, à base de peixe, frango e azeite de oliva, com baixa ingestão de laticínios gordurosos e carne pode reduzir os riscos de os indivíduos virem a sofrer de problemas de memória mais tarde na vida, revelou um amplo estudo americano publicado esta segunda-feira (29).
Mas os efeitos benéficos de seguir uma dieta rica em ácidos-graxos ômega 3 não se estendem às pessoas com diabetes, revelou a pesquisa publicada no periódico médico Neurology, da Academia Americana de Neurologia.
As descobertas, descritas como o mais amplo estudo do tipo feito até agora, se basearam na informação dietética de 17.478 afro-americanos e caucasianos com média de idade de 64 anos.
Em pessoas saudáveis, aqueles que ingerem regularmente uma dieta mediterrânea foram 19% menos propensas a desenvolver problemas em suas habilidades de memória e raciocínio do que pessoas que não comem estes alimentos.
Não se observou uma grande diferença no declínio cognitivo entre brancos e negros.
"A dieta é uma importante atividade mutável que pode ajudar a preservar o funcionamento cognitivo mais tarde na vida", afirmou Georgios Tsivgoulis, médico da Universidade do Alabama em Birmingham e da Universidade de Atenas, Grécia.
"No entanto, é apenas uma de várias importantes atividades de estilo de vida que podem desempenhar um papel no funcionamento mental da velhice", acrescentou.
"Praticar exercícios, evitar a obesidade, não fumar cigarros e tomar medicamentos para controlar diabetes e hipertensão também são importantes", emendou.
O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames, que integra os Institutos Nacionais de Saúde, e pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.