Leituras 🇧🇷
Paixão do Senhor
Primeira Leitura: Isaías 52,13-53,12
Leitura do livro do profeta Isaías – 13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano -, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor, ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 30(31)
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; / que eu não fique envergonhado eternamente! / Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me salvareis, ó Deus fiel! – R.
2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, / o desprezo e zombaria dos vizinhos / e objeto de pavor para os amigos; / fogem de mim os que me veem pela rua. / Os corações me esqueceram como um morto, / e tornei-me como um vaso espedaçado. – R.
3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio / e afirmo que só vós sois o meu Deus! / Eu entrego em vossas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do opressor! – R.
4. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo / e salvai-me pela vossa compaixão. / Fortalecei os corações, tende coragem, / todos vós que ao Senhor vos confiais! – R.
Segunda Leitura: Hebreus 4,14-16; 5,7-9
Leitura da carta aos Hebreus – Irmãos, 14temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. – Palavra do Senhor.
Evangelho: João 18,1-19,42
Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
Jesus Cristo se tornou obediente, / obediente até a morte numa cruz; / pelo que o Senhor Deus o exaltou / e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s). – R.
N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
P (Presidente): A quem procurais?
N: 5Responderam:
G (Grupo ou assembleia): A Jesus, o Nazareno.
N: Ele disse:
P: Sou eu.
N: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
P: A quem procurais?
N: Eles responderam:
G: A Jesus, o Nazareno.
N: 8Jesus respondeu:
P: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.
N: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”. 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
P: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?
N: 12Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
L (Leitor): Não pertences também tu aos discípulos desse homem?
N: Ele respondeu:
L: Não!
N: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
P: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.
N: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
L: É assim que respondes ao sumo sacerdote?
N: 23Respondeu-lhe Jesus:
P: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?
N: 24Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
G: Não és tu, também, um dos discípulos dele?
N: Pedro negou:
L: Não!
N: 26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
L: Será que não te vi no jardim com ele?
N: 27Novamente Pedro negou. E, na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
L: Que acusação apresentais contra este homem?
N: 30Eles responderam:
G: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!
N: 31Pilatos disse:
L: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei.
N: Os judeus lhe responderam:
G: Nós não podemos condenar ninguém à morte.
N: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
L: Tu és o rei dos judeus?
N: 34Jesus respondeu:
P: Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?
N: 35Pilatos falou:
L: Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?
N: 36Jesus respondeu:
P: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.
N: 37Pilatos disse a Jesus:
L: Então tu és rei?
N: Jesus respondeu:
P: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.
N: 38Pilatos disse a Jesus:
L: O que é a verdade?
N: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes:
L: Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?
N: 40Então, começaram a gritar de novo:
G: Este não, mas Barrabás!
N: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
G: Viva o rei dos judeus!
N: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
L: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.
N: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
L: Eis o homem!
N: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
G: Crucifica-o! Crucifica-o!
N: Pilatos respondeu:
L: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.
N: 7Os judeus responderam:
G: Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
N: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
L: De onde és tu?
N: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
L: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?
N: 11Jesus respondeu:
P: Tu não terias autoridade alguma sobre mim se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.
N: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
G: Se soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.
N: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
L: Eis o vosso rei!
N: 15Eles, porém, gritavam:
G: Fora! Fora! Crucifica-o!
N: Pilatos disse:
L: Hei de crucificar o vosso rei?
N: Os sumos sacerdotes responderam:
G: Não temos outro rei senão César.
N: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o rei dos judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
G: Não escrevas “o rei dos judeus”, mas sim o que ele disse: “Eu sou o rei dos judeus”.
N: 22Pilatos respondeu:
L: O que escrevi está escrito.
N: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:
G: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.
N: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
P: Mulher, este é o teu filho.
N: 27Depois disse ao discípulo:
P: Esta é a tua mãe.
N: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
P: Tenho sede.
N: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
P: Tudo está consumado.
N: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Todos se ajoelham e faz-se breve pausa.
N: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por medo dos judeus -, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume, feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Abençoando
Traçando o sinal da cruz em você e sua família, diga: Abençoe-nos, Senhor Deus que é †Pai, †Filho e †Espírito Santo, para que possamos viver sempre em Seu amor e fazendo apenas o bem a todos. Amém!
Letture 🇮🇹
Passione del Signore
Prima Lettura: Isaia 52,13-53,12
Lettura dal libro del profeta Isaia – 13Ecco, il mio Servo avrà successo; la vostra ascensione sarà al massimo grado. 14Come molti rimasero stupiti nel vederlo – era così sfigurato che non sembrava uomo né aveva aspetto umano – 15allo stesso modo egli diffonderà la sua fama tra i popoli. Davanti a lui i re rimarranno in silenzio, vedendo qualcosa che non è mai stato detto loro e conoscendo cose che non hanno mai udito. 53.1Chi di noi ha creduto a ciò che ha sentito? E a chi è stato dato di riconoscere la forza del Signore? 2Davanti al Signore cresceva come una pianta, o come una radice in terra arida. Non aveva bellezza o attrattiva affinché potessimo guardarlo, non aveva un aspetto che ci piacesse. 3Era disprezzato come l'ultimo dei mortali, un uomo coperto di dolori, pieno di sofferenze; passandogli accanto, ci siamo coperti il volto; era così spregevole che non gli abbiamo prestato attenzione. 4La verità è che egli ha preso su di sé le nostre infermità e ha sofferto lui stesso le nostre pene; e noi pensavamo che fosse un uomo ferito, colpito da Dio e umiliato! 5Ma egli è stato ferito a causa dei nostri peccati, schiacciato a causa dei nostri delitti; la punizione che gli è stata inflitta è stata il prezzo della nostra pace, e le sue ferite, il prezzo della nostra guarigione. 6Noi tutti andavamo errando come pecore smarrite, ciascuno per la sua strada; e il Signore fece ricadere su di lui il peccato di tutti noi. 7Egli fu maltrattato e sottomesso, non aprì bocca; come un agnello condotto al macello, come una pecora davanti ai suoi tosatori, non aprì bocca. 8Egli fu tormentato dall'angoscia e fu condannato. A chi interesserebbe la tua storia d'origine? Fu eliminato dal mondo dei vivi; e a causa del peccato del mio popolo fu colpito fino alla morte. 9Gli diedero un sepolcro tra gli empi e un sepolcro tra i ricchi, perché non fece alcun male e non fu trovata falsità nelle sue parole. 10Il Signore ha voluto macerarlo di sofferenza. Offrendo la sua vita in espiazione, avrà discendenti duraturi e adempirà con successo la volontà del Signore. 11Attraverso questa vita di sofferenza, acquisirà la luce e la conoscenza perfetta. Il Mio Servo, il Giusto, renderà giusti innumerevoli uomini, portando su di sé la loro colpa. 12Perciò condividerò con lui le moltitudini, ed egli condividerà le sue ricchezze con i suoi valorosi seguaci, poiché ha dato a morte il suo corpo, essendo considerato un malfattore; egli, infatti, ha riscattato il peccato di tutti e ha interceduto in favore dei peccatori. - Parola del Signore.
Salmo responsoriale: 30(31)
O Padre, nelle tue mani affido il mio spirito.
1. Signore, spero in te; / che io non mi vergogni per sempre! / Nelle tue mani, Signore, affido il mio spirito, / perché tu mi salverai, o Dio fedele! - R.
2. Sono diventato il rimprovero del nemico, / il disprezzo e la derisione dei vicini / e oggetto di terrore per gli amici; / chi mi vede per strada fugge da me. / I cuori mi hanno dimenticato come un morto, / e sono diventato come un vaso rotto. - R.
3. A te però, o mio Signore, mi affido / e affermo che tu solo sei il mio Dio! / Metto nelle tue mani il mio destino; / Liberami dal nemico e dall'oppressore! - R.
4. Mostra al tuo servo il tuo volto sereno / e salvami con la tua compassione. / Rafforzate i vostri cuori, fatevi coraggio, / voi tutti che vi affidate al Signore! - R.
Seconda Lettura: Ebrei 4,14-16; 5.7-9
Leggendo dalla lettera agli Ebrei – Fratelli, 14 abbiamo un eminente sommo sacerdote entrato in cielo, Gesù, il Figlio di Dio. Restiamo dunque saldi nella fede che professiamo. 15Noi infatti abbiamo un sommo sacerdote che sa compatire le nostre debolezze, perché anche lui è stato provato in tutto come noi, fuorché nel peccato. 16Accostiamoci dunque con fiducia al trono della grazia, affinché otteniamo misericordia e otteniamo grazia per aiuto al momento opportuno. 5,7 Cristo, nei giorni della sua vita terrena, rivolse preghiere e suppliche, con forti grida e lacrime, a Colui che poteva salvarlo dalla morte. E gli fu risposto, a causa del suo abbandono a Dio. 8Pur essendo Figlio, imparò dalle cose che soffrì cosa significa l'obbedienza a Dio. 9Ma alla fine della sua vita divenne causa di salvezza eterna per tutti coloro che gli obbediscono. - Parola del Signore.
Vangelo: Giovanni 18,1-19,42
Lode e onore a te, Signore Gesù.
Gesù Cristo si è fatto obbediente, / obbediente fino alla morte di croce; / perciò il Signore Dio lo esaltò / e gli diede un nome molto al di sopra di ogni altro nome (Fil 2,8s). - R.
N (Narratore): La passione di nostro Signore Gesù Cristo secondo Giovanni – In quel tempo, 1Gesù se ne andò con i discepoli oltre il torrente Cedron. Lì c'era un giardino dove egli entrò con i suoi discepoli. 2Anche Giuda, il traditore, conosceva quel luogo, perché lì Gesù era solito riunirsi con i suoi discepoli. 3Giuda prese con sé un distaccamento di soldati e alcune guardie dei sommi sacerdoti e dei farisei e arrivò lì con lanterne, fiaccole e armi. 4Allora Gesù, sapendo tutto quello che stava per accadere, andò loro incontro e disse:
D (Presidente): Chi stai cercando?
N: 5Hanno risposto:
G (Gruppo o assemblea): A Gesù, il Nazareno.
N: Ha detto:
D: Sono io.
N: Con loro c'era Giuda, il traditore. 6Quando Gesù disse: «Sono io», indietreggiarono e caddero a terra. 7Domandò loro ancora:
D: Chi stai cercando?
N: Hanno risposto:
G: A Gesù Nazareno.
N: 8Gesù rispose:
D: Ti ho già detto che sono io. Se sono io che stai cercando, allora lasciali andare via.
N: 9In questo modo si compiva la parola che Gesù aveva detto: «Non ho perso nessuno di quelli che mi hai affidato». 10Simon Pietro, che aveva con sé una spada, la sguainò e colpì il servo del sommo sacerdote, recidendogli l'orecchio destro. Il nome del servitore era Malco. 11Allora Gesù disse a Pietro:
D: Tieni la spada nel fodero. Non berrò il calice che il Padre mi ha dato?
N: 12Allora i soldati, il comandante e le guardie dei Giudei presero Gesù e lo legarono. 13Lo condussero prima da Anna, che era suocero di Caifa, sommo sacerdote quell'anno. 14Fu Caifa a dare questo consiglio ai Giudei: «È meglio che uno solo muoia per il popolo». 15Simon Pietro e un altro discepolo seguirono Gesù. Questo discepolo era conosciuto dal sommo sacerdote ed entrò con Gesù nel cortile del sommo sacerdote. 16Pietro stava fuori, vicino alla porta. Allora l'altro discepolo, che era conosciuto dal sommo sacerdote, uscì, parlò con la portinaia e condusse Pietro dentro. 17La serva che faceva la guardia alla porta disse a Pietro:
L (Lettore): Non appartieni anche tu ai discepoli di quell'uomo?
N: Lui rispose:
L: No!
N: 18I servi e le guardie accesero un fuoco e si scaldavano perché faceva freddo. Pedro rimase con loro, tenendosi al caldo. 19 Intanto il sommo sacerdote interrogava Gesù riguardo ai suoi discepoli e al suo insegnamento. 20Gesù gli rispose:
D: L'ho detto al mondo chiaramente. Ho sempre insegnato nella sinagoga e nel tempio, dove si riuniscono tutti i Giudei. Non ho detto niente in segreto. 21Perché mi interroghi? Chiedi a coloro che hanno ascoltato ciò che ho detto; sanno cosa ho detto.
N: 22Detto questo, una delle guardie che era lì lo schiaffeggiò, dicendo:
L: È così che rispondi al sommo sacerdote?
N: 23Gesù gli rispose:
D: Se ho risposto male, mostra come; Ma se ho detto bene, perché mi colpisci?
N: 24Allora Anna mandò Gesù legato al sommo sacerdote Caifa. 25Simon Pietro stava ancora lì e si scaldava. Gli hanno detto:
G: Non sei anche tu uno dei suoi discepoli?
N: Pedro ha negato:
L: No!
N: 26Allora uno dei servi del sommo sacerdote, parente di colui al quale Pietro aveva tagliato l'orecchio, disse:
L: Non ti ho visto in giardino con lui?
N: 27Pietro negò ancora una volta. E allo stesso tempo il gallo cantò. 28Da Caifa condussero Gesù al palazzo del governatore. Era mattina presto. Essi stessi non entrarono nel palazzo, per non divenire impuri e poter mangiare la Pasqua. 29Allora Pilato uscì loro incontro e disse:
L: Che accusa muove a quest'uomo?
N: 30Hanno risposto:
G: Se non fosse stato un criminale non te lo avremmo consegnato!
N: 31Pilato disse:
L: Prendetelo voi stessi e giudicatelo secondo la vostra legge.
N: I Giudei gli risposero:
G: Non possiamo condannare a morte nessuno.
N: 32Questo aveva detto Gesù, intendendo dire di quale morte sarebbe morto. 33Allora Pilato entrò di nuovo nel palazzo, chiamò Gesù e gli domandò:
L: Sei tu il re dei Giudei?
N: 34Gesù rispose:
D: Lo dici per te stesso o te lo hanno detto altri su di me?
N: 35Pilato disse:
L: Sono per caso ebreo? Il tuo popolo e i sommi sacerdoti ti hanno consegnato a me. Cos'hai fatto?
N: 36Gesù rispose:
D: Il mio regno non è di questo mondo. Se il mio regno fosse di questo mondo, le mie guardie avrebbero combattuto affinché non fossi consegnato ai Giudei. Ma il mio regno non è di qui.
N: 37Pilato disse a Gesù:
L: Quindi tu sei il re?
N: Gesù rispose:
D: Lo dici: io sono re. Sono nato e sono venuto al mondo per questo: per testimoniare la verità. Chiunque è della verità ascolta la mia voce.
N: 38Pilato disse a Gesù:
L: Cos'è la verità?
N: Detto questo, Pilato uscì incontro ai Giudei e disse loro:
L: Non gli trovo nessuna colpa. 39Ma c'è tra voi l'usanza che durante la Pasqua io vi liberi un prigioniero. Vuoi che ti liberi il re dei Giudei?
N: 40Allora ripresero a gridare:
G: Non questo, ma Barabba!
N: Barabba era un bandito. 19,1 Allora Pilato ordinò che Gesù fosse flagellato. 2I soldati intrecciarono una corona di spine e la posero sul capo di Gesù. Lo vestirono di un mantello rosso, 3si avvicinarono a lui e gli dissero:
G: Viva il re dei Giudei!
N: E lo hanno schiaffeggiato. 4Pilato uscì di nuovo e disse ai Giudei:
L: Guarda, te lo porto qui davanti, perché tu sappia che non trovo in lui alcun delitto.
N: 5Allora Gesù uscì, portando la corona di spine e il mantello rosso. Pilato disse loro:
L: Ecco l'uomo!
N: 6Quando videro Gesù, i sommi sacerdoti e le guardie cominciarono a gridare:
G: Crocifiggilo! Crocifiggilo!
N: Pilato rispose:
L: Portatelo voi stessi per crocifiggerlo, perché non trovo in lui alcun delitto.
N: 7I Giudei risposero:
G: Abbiamo una Legge e, secondo questa Legge, lui deve morire, perché è diventato Figlio di Dio.
N: 8Pilato, udite queste parole, ebbe ancora più paura. 9Entrò di nuovo nel palazzo e chiese a Gesù:
L: Da dove vieni?
N: Gesù taceva. 10Allora Pilato disse:
L: Non mi rispondi? Non sai che ho il potere di liberarti e il potere di crocifiggerti?
N: 11Gesù rispose:
I.: Non avresti alcuna autorità su di me se non ti fosse stata data dall'alto. Pertanto, chi mi ha consegnato a te è più colpevole.
N: 12Per questo Pilato cercò di liberare Gesù. Ma gli ebrei gridarono:
G: Se liberi quell'uomo, non sei amico di Cesare. Chiunque si fa re si dichiara contro Cesare.
N: 13Udendo queste parole, Pilato condusse Gesù fuori e si sedette nel cortile, nel luogo chiamato Lastrico, in ebraico "Gabbath". 14Era il giorno della preparazione della Pasqua, verso mezzogiorno. Pilato disse ai Giudei:
L: Ecco il tuo re!
N: 15Ma essi gridarono:
G: Fuori! Al di fuori! Crocifiggilo!
N: Pilato disse:
L: Devo crocifiggere il tuo re?
N: I sommi sacerdoti risposero:
G: Non abbiamo altro re oltre a Cesare.
N: 16Allora Pilato consegnò Gesù perché fosse crocifisso e lo portarono via. 17Gesù prese su di sé la croce e si recò verso il luogo chiamato Calvario, in ebraico “Golgota”. 18Là lo crocifissero insieme ad altri due: uno da ciascun lato e Gesù nel mezzo. 19Pilato ordinò anche che fosse scritto un segno e posto sulla croce; su di esso era scritto: “Gesù di Nazareth, il re dei Giudei”. 20Molti Giudei videro il segno, perché il luogo dove Gesù fu crocifisso era vicino alla città. Il segno era scritto in ebraico, latino e greco. 21Allora i sommi sacerdoti dei Giudei dissero a Pilato:
G: Non scrivere “il re dei Giudei”, ma piuttosto quello che ha detto: “Io sono il re dei Giudei”.
N: 22Pilato rispose:
L: Quello che ho scritto è scritto.
N: 23 Dopo aver crocifisso Gesù, i soldati divisero le sue vesti in quattro parti, una parte per ciascun soldato. Quanto alla tunica, era tessuta senza soluzione di continuità, in un unico pezzo, da cima a fondo. 24Allora si dissero l'un l'altro:
G: Non condividiamo la tunica. Tiriamo a sorte per vedere chi sarà.
N: Così si compì la Scrittura che dice: “Si divisero tra loro le mie vesti e tirarono a sorte la mia tunica”. Così fecero i soldati. 25Stavano presso la croce di Gesù sua madre, la sorella di sua madre, Maria di Cleofa e Maria Maddalena. 26Gesù, vedendo sua madre e accanto a lei il discepolo che amava, disse a sua madre:
D: Donna, questo è tuo figlio.
N: 27Allora disse al discepolo:
D: Questa è tua madre.
N: Da quel momento il discepolo l'accolse con sé. 28Dopo questo, Gesù, sapendo che tutto era compiuto e che la Scrittura si sarebbe compiuta fino alla fine, disse:
D: Ho sete.
N: 29Là c'era un vaso pieno d'aceto. Legarono ad un bastone una spugna imbevuta di aceto e la portarono alla bocca di Gesù. 30Prese l'aceto e disse:
D: Tutto è finito.
N: E, chinato il capo, rese lo spirito.
Tutti si inginocchiano e c'è una breve pausa.
N: 31Era il giorno di preparazione alla Pasqua. I Giudei volevano evitare che i corpi rimanessero sulla croce durante il sabato, perché quel sabato era una festa solenne. Poi chiesero a Pilato di spezzare le gambe ai crocifissi e di staccarle dalla croce. 32I soldati andarono e spezzarono le gambe all'uno e poi all'altro che erano stati crocifissi con Gesù. 33Quando vennero a Gesù e videro che era già morto, non gli spezzarono le gambe; 34ma un soldato gli aprì il fianco con la lancia, e subito ne uscì sangue e acqua. 35Colui che ha visto testimonia, e la sua testimonianza è verace; e sa che dice la verità, affinché anche voi crediate. 36Ciò avvenne affinché si adempisse la Scrittura che dice: «Non gli romperanno nessuna delle ossa». 37E un'altra Scrittura dice: «Guarderanno colui che hanno trafitto». 38Dopo questo, Giuseppe d'Arimatea, che era discepolo di Gesù, ma di nascosto, per timore dei Giudei, pregò Pilato di portare via il corpo di Gesù. Pilato acconsentì. Allora Giuseppe venne a portare via il corpo di Gesù. 39Arrivò anche Nicodemo, quello che prima era andato incontro a Gesù di notte. Lui ha preso circa trenta chili di profumo, a base di mirra e aloe. 40Poi presero il corpo di Gesù e lo avvolsero insieme agli aromi in teli di lino, come sono soliti seppellirlo i Giudei. 41Nel luogo dove Gesù fu crocifisso c'era un giardino e nel giardino c'era un sepolcro nuovo, dove nessuno era ancora stato sepolto. 42A motivo della preparazione della Pasqua e poiché il sepolcro era vicino, posero Gesù lì.
— Parola di salvezza.
— Gloria a te, Signore.
Benedizione
Tracciando il segno della croce su di te e sulla tua famiglia, dì: Benedicici, Signore Dio che è † Padre, Figlio e Spirito Santo, affinché viviamo sempre nel tuo amore e facendo solo del bene a tutti. Amen!
Lecturas 🇪🇸
Pasión del Señor
Primera Lectura: Isaías 52,13-53,12
Lectura del libro del profeta Isaías – 13 He aquí, mi Siervo tendrá éxito; vuestra ascensión será al más alto grado. 14 Así como muchos se asombraron al verlo, estaba tan desfigurado que no parecía un hombre ni tenía apariencia humana, 15 de la misma manera él difundirá su fama entre los pueblos. Ante él los reyes permanecerán en silencio, viendo algo que nunca les ha sido dicho y sabiendo cosas que nunca han oído. 53.1 ¿Quién de nosotros creyó lo que oímos? ¿Y a quién le ha sido dado reconocer la fuerza del Señor? 2Delante del Señor creció como planta, o como raíz en tierra seca. No tenía belleza ni atractivo para que lo miráramos, no tenía ninguna apariencia que nos agradara. 3Fue despreciado como el último de los mortales, un hombre cubierto de dolor, lleno de sufrimiento; al pasar junto a él, nos cubrimos el rostro; Era tan despreciable que no le prestamos atención. 4La verdad es que él cargó sobre sí nuestras enfermedades y sufrió él mismo nuestros dolores; ¡Y pensábamos que era un hombre herido, golpeado por Dios y humillado! 5Pero él fue herido por nuestros pecados, aplastado por nuestros crímenes; el castigo que se le impuso fue el precio de nuestra paz, y sus heridas, el precio de nuestra curación. 6Todos anduvimos descarriados como ovejas descarriadas, cada uno yendo por su camino; y el Señor cargó en él el pecado de todos nosotros. 7 Fue maltratado y sometido, no abrió su boca; Como cordero llevado al matadero, o como oveja ante sus trasquiladores, no abrió la boca. 8 Fue atormentado por la angustia y fue condenado. ¿A quién le importaría tu historia de origen? Fue eliminado del mundo de los vivos; y por el pecado de mi pueblo, fue herido hasta morir. 9 Le dieron sepultura entre los malvados y sepultura entre los ricos, porque no hizo ningún mal y no se encontró mentira en sus palabras. 10El Señor quiso macerarlo con sufrimiento. Al ofrecer su vida en expiación, tendrá descendencia duradera y cumplirá con éxito la voluntad del Señor. 11A través de esta vida de sufrimiento, obtendrá luz y conocimiento perfecto. Mi Siervo, el Justo, hará justos a innumerables hombres, cargando sobre sí sus culpas. 12Por tanto, compartiré multitudes con él, y él compartirá sus riquezas con sus valientes seguidores, porque entregó su cuerpo a la muerte, siendo tenido por malhechor; él, de hecho, redimió el pecado de todos e intercedió en favor de los pecadores. - Palabra del Señor.
Salmo responsorial: 30(31)
Oh Padre, en tus manos encomiendo mi espíritu.
1. Señor, en ti pongo mi esperanza; ¡Que no me avergüence para siempre! / ¡En tus manos, Señor, encomiendo mi espíritu, / porque tú me salvarás, oh Dios fiel! – r.
2. Me he convertido en oprobio del enemigo, / en escarnio y burla de los vecinos / y en objeto de terror de los amigos; / los que me ven en la calle huyen de mí. / Los corazones me olvidaron como a un muerto, / y quedé como vasija rota. – r.
3. ¡A ti, sin embargo, oh Señor mío, me encomiendo / y afirmo que sólo tú eres mi Dios! / Pongo mi destino en tus manos; ¡Libérame del enemigo y del opresor! – r.
4. Muestra tu rostro sereno a tu siervo/ y sálvame por tu compasión. / ¡Fortalezcan sus corazones, anímense, / todos los que se encomiendan al Señor! – r.
Segunda Lectura: Hebreos 4,14-16; 5.7-9
Lectura de la carta a los Hebreos – Hermanos, 14tenemos un eminente sumo sacerdote que ha entrado en el cielo, Jesús, el Hijo de Dios. Por tanto, permanezcamos firmes en la fe que profesamos. 15 De hecho, tenemos un sumo sacerdote que es capaz de compadecerse de nuestras debilidades, porque él mismo, como nosotros, ha sido probado en todo, excepto en el pecado. 16Acerquémonos, pues, con confianza al trono de la gracia, para alcanzar misericordia y alcanzar gracia para el socorro en el momento oportuno. 5,7 Cristo, en los días de su vida terrena, dirigió oraciones y súplicas, con grandes gritos y lágrimas, al que podía salvarlo de la muerte. Y fue respondido, por su entrega a Dios. 8Aunque era Hijo, por lo que sufrió aprendió lo que significa la obediencia a Dios. 9Pero al final de su vida llegó a ser causa de salvación eterna para todos los que le obedecen. - Palabra del Señor.
Evangelio: Juan 18,1-19,42
Alabanza y honra para ti, Señor Jesús.
Jesucristo se hizo obediente, / obediente hasta la muerte en cruz; / por lo cual el Señor Dios lo exaltó / y le dio un nombre muy por encima de cualquier otro nombre (Fil 2:8s). – r.
N (Narrador): Pasión de nuestro Señor Jesucristo según Juan – En aquel tiempo, 1Jesús salió con los discípulos al otro lado del torrente Cedrón. Había allí un huerto, al que entró con sus discípulos. 2Judas, el traidor, también conocía el lugar, porque allí se reunía Jesús con sus discípulos. 3Judas llevó consigo un destacamento de soldados y algunos guardias de los sumos sacerdotes y de los fariseos, y llegó allí con faroles, antorchas y armas. 4Entonces Jesús, sabiendo todo lo que iba a suceder, salió a su encuentro y dijo:
P (Presidente): ¿A quién busca?
N: 5 Ellos respondieron:
G (Grupo o asamblea): A Jesús el Nazareno.
N: Él dijo:
P: Soy yo.
N: Judas, el traidor, estaba con ellos. 6Cuando Jesús dijo: "Soy yo", ellos retrocedieron y cayeron al suelo. 7 Nuevamente les preguntó:
P: ¿A quién estás buscando?
N: Ellos respondieron:
G: A Jesús Nazareno.
N: 8Jesús respondió:
P: Ya te dije que soy yo. Si soy yo a quien estás buscando, deja que estos desaparezcan.
N: 9 Así se cumplió la palabra que Jesús había dicho: “No he perdido a ninguno de los que me confiasteis”. 10 Simón Pedro, que tenía una espada consigo, la desenvainó e hirió al criado del sumo sacerdote, cortándole la oreja derecha. El nombre del sirviente era Malchus. 11Entonces Jesús dijo a Pedro:
P: Mantén tu espada en su funda. ¿No voy a beber la copa que el Padre me dio?
N: 12 Entonces los soldados, el comandante y los guardias de los judíos arrestaron a Jesús y lo ataron. 13Lo llevaron primero ante Anás, que era suegro de Caifás, sumo sacerdote de aquel año. 14Fue Caifás quien dio a los judíos el consejo: “Es mejor que una persona muera por el pueblo”. 15Simón Pedro y otro discípulo siguieron a Jesús. Este discípulo era conocido del sumo sacerdote y entró al patio del sumo sacerdote con Jesús. 16Pedro estaba afuera, cerca de la puerta. Entonces salió el otro discípulo, conocido del sumo sacerdote, habló con la portera y llevó a Pedro adentro. 17La criada que guardaba la puerta dijo a Pedro:
L (Lector): ¿No perteneces también tú a los discípulos de ese hombre?
N: Él respondió:
L: ¡No!
C: 18 Los criados y los guardias encendieron fuego y se calentaban, porque hacía frío. Pedro se quedó con ellos, abrigandose. 19Mientras tanto, el sumo sacerdote preguntó a Jesús acerca de sus discípulos y su enseñanza. 20Jesús le respondió:
P: Se lo dije al mundo claramente. Siempre enseñé en la sinagoga y en el templo, donde se reúnen todos los judíos. No dije nada en secreto. 21¿Por qué me preguntas? Preguntad a los que oyeron lo que dije; ellos saben lo que dije.
N: 22Cuando Jesús dijo esto, uno de los guardias que estaba allí le abofeteó, diciendo:
L: ¿Es así como respondes al sumo sacerdote?
N: 23Jesús le respondió:
P: Si respondí mal, muestra cómo; Pero si lo dije bien, ¿por qué me pegas?
N: 24 Entonces Anás envió a Jesús atado ante Caifás, el sumo sacerdote. 25Simón Pedro todavía estaba allí calentándose. Ellos le dijeron:
G: ¿No eres tú también uno de sus discípulos?
N: Pedro negó:
L: ¡No!
N: 26 Entonces uno de los siervos del sumo sacerdote, pariente de aquel a quien Pedro había cortado la oreja, dijo:
L: ¿No te vi en el jardín con él?
N: 27 Pedro volvió a negarlo. Y al mismo tiempo cantó el gallo. 28De Caifás llevaron a Jesús al palacio del gobernador. Fue temprano en la mañana. Ellos mismos no entraron en el palacio para no quedar impuros y poder comer la Pascua. 29 Entonces Pilato salió a recibirlos y dijo:
L: ¿Qué acusación presenta usted contra este hombre?
N: 30 Ellos respondieron:
G: ¡Si no hubiera sido un criminal, no te lo habríamos entregado!
N: 31Pilato dijo:
L: Tomadlo vosotros y juzgadlo según vuestra ley.
N: Los judíos le respondieron:
G: No podemos condenar a nadie a muerte.
N: 32 Esto era lo que Jesús había dicho, es decir, de qué muerte moriría. 33Entonces Pilato entró de nuevo en palacio, llamó a Jesús y le preguntó:
L: ¿Eres el rey de los judíos?
N: 34Jesús respondió:
P: ¿Estás diciendo esto por ti mismo o te lo han dicho otros sobre mí?
N: 35Pilato dijo:
L: ¿Soy judío por casualidad? Tu pueblo y los sumos sacerdotes te entregaron en mis manos. ¿Qué has hecho?
N: 36Jesús respondió:
P: Mi reino no es de este mundo. Si mi reino fuera de este mundo, mis guardias habrían luchado para que yo no fuera entregado a los judíos. Pero mi reino no es de aquí.
N: 37 Pilato dijo a Jesús:
L: ¿Entonces eres rey?
N: Jesús respondió:
P: Usted lo dice: soy rey. Nací y vine al mundo para esto: para dar testimonio de la verdad. Todo el que es de la verdad escucha mi voz.
N: 38 Pilato dijo a Jesús:
L: ¿Qué es la verdad?
N: Habiendo dicho esto Pilato, salió al encuentro de los judíos y les dijo:
L: No encuentro ningún defecto en él. 39Pero hay entre vosotros costumbre de que en la Pascua os solto un preso. ¿Quieres que te suelte al rey de los judíos?
N: 40Entonces volvieron a gritar:
G: ¡Éste no, sino Barrabás!
N: Barrabás era un bandido. 19,1 Entonces Pilato ordenó que azotaran a Jesús. 2Los soldados tejieron una corona de espinas y la pusieron sobre la cabeza de Jesús. Lo vistieron con un manto rojo, 3 se acercaron a él y le dijeron:
G: ¡Viva el rey de los judíos!
N: Y lo abofetearon. 4Pilato salió otra vez y dijo a los judíos:
L: Mira, lo traigo aquí delante de ti, para que sepas que no encuentro ningún delito en él.
N: 5 Entonces salió Jesús, con la corona de espinas y el manto rojo. Pilato les dijo:
L: ¡He aquí el hombre!
N: 6 Cuando vieron a Jesús, los sumos sacerdotes y los guardias comenzaron a gritar:
G: ¡Crucifícalo! ¡Crucifícale!
N: Pilato respondió:
L: Llévenlo ustedes mismos para crucificarlo, porque no encuentro ningún delito en él.
N: 7 Los judíos respondieron:
G: Nosotros tenemos una Ley y, según esta Ley, él debe morir, porque se hizo Hijo de Dios.
N: 8 Cuando Pilato oyó estas palabras, tuvo aún más miedo. 9Entró de nuevo en palacio y preguntó a Jesús:
L: ¿De dónde eres?
N: Jesús guardó silencio. 10Entonces Pilato dijo:
L: ¿No me respondes? ¿No sabes que tengo autoridad para soltarte y autoridad para crucificarte?
N: 11Jesús respondió:
Pregunta: No tendrías autoridad sobre mí si no te la hubieran dado desde arriba. Por tanto, quien me entregó a vosotros tiene mayor culpa.
N: 12Por eso Pilato intentó soltar a Jesús. Pero los judíos gritaron:
G: Si liberas a ese hombre, no eres amigo de César. Todo el que se hace rey se declara contra César.
N: 13 Al oír Pilato estas palabras, llevó afuera a Jesús y se sentó en el atrio, en el lugar llamado Enlosado, en hebreo Gabbat. 14Era el día de la preparación de la Pascua, alrededor del mediodía. Pilato dijo a los judíos:
L: ¡He aquí tu rey!
C: 15Pero ellos gritaron:
G: ¡Fuera! ¡Afuera! ¡Crucifícale!
N: Pilato dijo:
L: ¿Crucificaré a tu rey?
N: Los sumos sacerdotes respondieron:
G: No tenemos otro rey que César.
N: 16 Entonces Pilato entregó a Jesús para que lo crucificaran, y se lo llevaron. 17Jesús tomó sobre sí la cruz y salió al lugar llamado Calvario, en hebreo “Gólgota”. 18 Allí lo crucificaron junto con otros dos: uno a cada lado, y Jesús en el medio. 19Pilato también ordenó que se escribiera un signo y lo pusieran en la cruz; en él estaba escrito: “Jesús de Nazaret, el rey de los judíos”. 20Muchos judíos pudieron ver la señal, porque el lugar donde crucificaron a Jesús estaba cerca de la ciudad. El letrero estaba escrito en hebreo, latín y griego. 21 Entonces los sumos sacerdotes judíos dijeron a Pilato:
G: No escriba “el rey de los judíos”, sino lo que dijo: “Yo soy el rey de los judíos”.
N: 22Pilato respondió:
L: Lo que escribí está escrito.
N: 23 Después de crucificar a Jesús, los soldados dividieron sus vestidos en cuatro partes, una para cada soldado. En cuanto a la túnica, estaba tejida sin costuras, en una sola pieza de arriba a abajo. 24 Entonces se dijeron unos a otros:
G: No compartamos la túnica. Sorteemos para ver quién será.
N: Así se cumplió la Escritura que dice: “Se repartieron entre sí mis vestidos y sobre mi túnica echaron suertes”. Así lo hicieron los soldados. 25 Junto a la cruz de Jesús estaban su madre, la hermana de su madre, María de Cleofás y María Magdalena. 26 Cuando Jesús vio junto a ella a su madre y al discípulo que amaba, dijo a su madre:
P: Mujer, este es tu hijo.
N: 27 Entonces dijo al discípulo:
P: Esta es tu madre.
N: Desde aquel momento el discípulo la acogió con él. 28 Después de esto, sabiendo Jesús que todo estaba consumado y que la Escritura se cumpliría hasta el fin, dijo:
P: Tengo sed.
N: 29Había allí una vasija llena de vinagre. Ataron a un palo una esponja empapada en vinagre y se la llevaron a la boca de Jesús. 30Tomó el vinagre y dijo:
P: Todo está terminado.
N: E inclinando la cabeza, entregó el espíritu.
Todos se arrodillan y hay una breve pausa.
N: 31 Era el día de preparación para la Pascua. Los judíos querían impedir que los cuerpos permanecieran en la cruz durante el sábado, porque ese sábado era un día de fiesta solemne. Luego pidieron a Pilato que les rompiera las piernas a los crucificados y que los bajaran de la cruz. 32Los soldados fueron y quebraron las piernas a uno y luego a otro, que estaban crucificados con Jesús. 33Cuando llegaron a Jesús, y vieron que ya estaba muerto, no le quebraron las piernas; 34pero un soldado le abrió el costado con una lanza, y al instante salió sangre y agua. 35El que vio esto da testimonio, y su testimonio es verdadero; y él sabe que habla verdad, para que también vosotros creáis. 36Esto sucedió para que se cumpliera la Escritura que dice: No le quebrarán ninguno de sus huesos. 37Y otra Escritura dice: “Mirarán al que traspasaron”. 38Después de esto, José de Arimatea, que era discípulo de Jesús, pero en secreto, por miedo a los judíos, pidió a Pilato que se llevara el cuerpo de Jesús. Pilato accedió. Entonces vino José para llevarse el cuerpo de Jesús. 39Llegó también Nicodemo, el mismo que antes había ido a encontrarse con Jesús de noche. Él tomó unos treinta kilos de perfume, elaborado a base de mirra y aloe. 40Entonces tomaron el cuerpo de Jesús y lo envolvieron, con los aromas, en lienzos, como suelen enterrarlo los judíos. 41En el lugar donde Jesús fue crucificado había un huerto, y en el huerto había un sepulcro nuevo, donde aún nadie había sido sepultado. 42Por la preparación de la Pascua y porque el sepulcro estaba cerca, allí pusieron a Jesús.
— Palabra de Salvación.
— Gloria a ti, Señor.
Bendición
Trazando la señal de la cruz sobre ti y tu familia, di: Bendícenos, Señor Dios que es † Padre, Hijo y Espíritu Santo, para que vivamos siempre en Tu amor y haciendo sólo el bien a todos. ¡Amén!
Readings 🇺🇸
Passion of the Lord
First Reading: Isaiah 52,13-53,12
Reading from the book of the prophet Isaiah – 13Behold, my Servant will be successful; His ascension will be to the highest degree. 14Just as many were amazed to see him – he was so disfigured that he did not appear to be a man or have a human appearance – 15in the same way he will spread his fame among the peoples. Before him the kings will remain silent, seeing something that has never been told to them and knowing things they have never heard. 53.1Which of us believed what we heard? And to whom has it been given to recognize the strength of the Lord? 2Before the Lord he grew like a plant, or like a root in dry ground. He had no beauty or attractiveness for us to look at, he had no appearance that pleased us. 3He was despised as the last of mortals, a man covered in pain, full of suffering; passing by him, we covered our faces; so despicable was he, we paid no attention to him. 4The truth is that he took upon himself our infirmities and suffered our pains himself; and we thought he was a wounded man, struck by God and humiliated! 5But he was wounded because of our sins, crushed because of our crimes; the punishment imposed on him was the price of our peace, and his wounds, the price of our healing. 6We all wandered like lost sheep, each going his own way; and the Lord laid upon him the sin of us all. 7He was mistreated and submitted, he did not open his mouth; like a lamb led to the slaughter, or like a sheep before its shearers, he did not open his mouth. 8He was tormented by anguish and was condemned. Who would care about his origin story? He was eliminated from the world of the living; and because of the sin of my people, he was struck until he died. 9They gave him a burial among the wicked, a tomb among the rich, because he did not do evil nor was any falsehood found in his words. 10The Lord wanted to macerate him with suffering. By offering his life in atonement, he will have lasting descendants and will successfully carry out the Lord's will. 11Through this life of suffering, he will gain light and perfect knowledge. My Servant, the Just, will make countless men righteous, carrying their guilt upon themselves. 12Therefore I will share multitudes with him, and he will share his riches with his valiant followers, for he gave his body to death, being counted as an evildoer; he, in fact, redeemed everyone's sin and interceded on behalf of sinners. - Word of the Lord.
Responsorial Psalm: 30(31)
O Father, into your hands I commend my spirit.
1. Lord, I put my hope in you; / may I not be ashamed forever! / Into your hands, Lord, I commend my spirit, / because you will save me, O faithful God! – R.
2. I have become the enemy's reproach, / the scorn and mockery of neighbors / and the object of terror to friends; / those who see me on the street flee from me. / Hearts forgot me like a dead person, / and I became like a broken vessel. – R.
3. To you, however, O my Lord, I entrust myself / and I affirm that you alone are my God! / I place my destiny in your hands; / free me from the enemy and the oppressor! – R.
4. Show your serene face to your servant / and save me by your compassion. / Strengthen your hearts, take courage, / all of you who entrust yourselves to the Lord! – R.
Second Reading: Hebrews 4,14-16; 5.7-9
Reading from the letter to the Hebrews – Brothers, 14we have an eminent high priest who has entered heaven, Jesus, the Son of God. Therefore, let us remain firm in the faith we profess. 15Indeed, we have a high priest who is able to sympathize with our weaknesses, for he himself has been tested in every way like us, except sin. 16Let us then approach the throne of grace with confidence, so that we may obtain mercy and obtain grace for help at the right time. 5,7Christ, in the days of his earthly life, addressed prayers and supplications, with loud cries and tears, to the one who was able to save him from death. And he was answered, because of his surrender to God. 8Even though he was a Son, he learned what obedience to God means from what he suffered. 9But at the end of his life he became the cause of eternal salvation for all who obey him. - Word of the Lord.
Gospel: John 18,1-19,42
Praise and honor to you, Lord Jesus.
Jesus Christ became obedient, / obedient until death on a cross; / wherefore the Lord God exalted him / and gave him a name far above any other name (Phil 2:8s). – R.
N (Narrator): Passion of our Lord Jesus Christ according to John – At that time, 1Jesus went out with the disciples to the other side of the Kidron torrent. There was a garden there, where he entered with his disciples. 2Judas, the traitor, also knew the place, because Jesus used to meet there with his disciples. 3Judas took with him a detachment of soldiers and some guards from the high priests and Pharisees and arrived there with lanterns, torches and weapons. 4Then Jesus, aware of everything that was going to happen, went out to meet them and said:
Q (President): Who are you looking for?
N: 5They responded:
G (Group or assembly): To Jesus, the Nazarene.
N: He said:
Q: It's me.
N: Judas, the traitor, was with them. 6When Jesus said, “It is I,” they retreated and fell to the ground. 7Again he asked them:
Q: Who are you looking for?
N: They replied:
G: To Jesus the Nazarene.
N: 8Jesus replied:
Q: I already told you it's me. If it is me you are looking for, then let these go away.
N: 9In this way the word that Jesus had said was fulfilled: “I have not lost any of those you entrusted to me”. 10Simon Peter, who had a sword with him, drew it and struck the high priest's servant, cutting off his right ear. The servant's name was Malchus. 11Then Jesus said to Peter:
Q: Keep your sword in its sheath. Am I not going to drink the cup that the Father gave me?
N: 12Then the soldiers, the commander and the guards of the Jews arrested Jesus and tied him up. 13They led him first to Annas, who was the father-in-law of Caiaphas, the high priest that year. 14It was Caiaphas who gave the Jews the advice: “It is better that one person dies for the people.” 15Simon Peter and another disciple followed Jesus. This disciple was known to the high priest and entered the high priest's courtyard with Jesus. 16Peter stood outside, near the door. Then the other disciple, who was known to the high priest, went out, talked to the woman in charge of the door, and took Peter inside. 17The maid who guarded the door said to Peter:
L (Reader): Don't you also belong to that man's disciples?
N: He replied:
L: No!
N: 18The servants and guards made a fire and were warming themselves, as it was cold. Pedro stayed with them, keeping warm. 19Meanwhile, the high priest questioned Jesus about his disciples and his teaching. 20Jesus answered him:
Q: I told the world clearly. I always taught in the synagogue and in the temple, where all the Jews meet. I didn't say anything in secret. 21Why do you question me? Ask those who heard what I said; they know what I said.
N: 22When Jesus said this, one of the guards who was there slapped him, saying:
L: Is this how you respond to the high priest?
N: 23Jesus answered him:
Q: If I answered poorly, show how; But if I said it right, why do you hit me?
N: 24Then Annas sent Jesus bound to Caiaphas, the high priest. 25Simon Peter was still standing there, warming himself. They told him:
G: Aren't you also one of his disciples?
N: Pedro denied:
L: No!
N: 26Then one of the high priest's servants, a relative of the one whose ear Peter had cut off, said:
L: Didn't I see you in the garden with him?
N: 27Again Peter denied it. And at the same time, the rooster crowed. 28From Caiaphas, they took Jesus to the governor's palace. It was early in the morning. They themselves did not enter the palace, so as not to become unclean and to be able to eat the Passover. 29Then Pilate went out to meet them and said:
L: What accusation do you bring against this man?
N: 30They replied:
G: If he wasn't a criminal, we wouldn't have handed him over to you!
N: 31Pilate said:
L: Take him yourselves and judge him according to your law.
N: The Jews answered him:
G: We cannot sentence anyone to death.
N: 32This was what Jesus had said, meaning what death he would die. 33Then Pilate entered the palace again, called Jesus and asked him:
L: Are you the king of the Jews?
N: 34Jesus replied:
Q: Are you saying this for yourself or have others told you this about me?
N: 35Pilate said:
L: Am I Jewish by any chance? Your people and the high priests handed you over to me. What have you done?
N: 36Jesus replied:
Q: My kingdom is not of this world. If my kingdom were of this world, my guards would have fought so that I would not be handed over to the Jews. But my kingdom is not from here.
N: 37Pilate said to Jesus:
L: So you are king?
N: Jesus replied:
Q: You say it: I am king. I was born and came into the world for this: to bear witness to the truth. Everyone who is of the truth listens to my voice.
N: 38Pilate said to Jesus:
L: What is truth?
N: When Pilate had said this, he went out to meet the Jews and said to them:
L: I don't find any fault in him. 39But there is a custom among you, that at the Passover I release to you a prisoner. Do you want me to release the king of the Jews to you?
N: 40Then they started shouting again:
G: Not this one, but Barabbas!
N: Barabbas was a bandit. 19,1Then Pilate ordered Jesus to be scourged. 2The soldiers wove a crown of thorns and placed it on Jesus' head. They dressed him in a red cloak, 3they approached him and said:
G: Long live the king of the Jews!
N: And they slapped him. 4Pilate went out again and said to the Jews:
L: Look, I bring him out here before you, so that you may know that I find no crime in him.
N: 5Then Jesus came out, wearing the crown of thorns and the red cloak. Pilate said to them:
L: Behold the man!
N: 6When they saw Jesus, the high priests and the guards began to shout:
G: Crucify him! Crucify him!
N: Pilate replied:
L: Take him yourselves to crucify him, for I find no crime in him.
N: 7The Jews replied:
G: We have a Law, and, according to this Law, he must die, because he made himself the Son of God.
N: 8When Pilate heard these words, he became even more afraid. 9He entered the palace again and asked Jesus:
L: Where are you from?
N: Jesus was silent. 10Then Pilate said:
L: Don't you answer me? Don't you know that I have the authority to release you and the authority to crucify you?
N: 11Jesus replied:
Q: You would have no authority over me if it were not given to you from above. Therefore, whoever handed me over to you is more to blame.
N: 12Because of this, Pilate sought to release Jesus. But the Jews shouted:
G: If you release that man, you are not Caesar's friend. Everyone who makes himself king declares himself against Caesar.
N: 13Hearing these words, Pilate took Jesus outside and sat down on the court, in the place called Pavement, in Hebrew “Gabbath”. 14It was the day of preparation for the Passover, around noon. Pilate said to the Jews:
L: Behold your king!
N: 15But they shouted:
G: Out! Outside! Crucify him!
N: Pilate said:
L: Shall I crucify your king?
N: The high priests answered:
G: We have no other king than Caesar.
N: 16Then Pilate handed Jesus over to be crucified, and they took him away. 17Jesus took the cross upon himself and went out to the place called Calvary, in Hebrew “Golgotha”. 18There they crucified him, with two others: one on each side, and Jesus in the middle. 19Pilate also ordered a sign to be written and placed on the cross; on it was written: “Jesus of Nazareth, the king of the Jews.” 20Many Jews were able to see the sign, because the place where Jesus was crucified was close to the city. The sign was written in Hebrew, Latin and Greek. 21Then the Jewish high priests said to Pilate:
G: Do not write “the king of the Jews”, but rather what he said: “I am the king of the Jews”.
N: 22Pilate replied:
L: What I wrote is written.
N: 23After they crucified Jesus, the soldiers divided his clothes into four parts, one part for each soldier. As for the tunic, it was woven seamlessly, in a single piece from top to bottom. 24Then they said to each other:
G: Let's not share the tunic. Let's draw lots to see who it will be.
N: Thus was fulfilled the Scripture that says: “They divided my clothes among them and cast lots for my tunic”. So the soldiers did. 25Standing near Jesus' cross were his mother, his mother's sister, Mary of Cleophas, and Mary Magdalene. 26When Jesus saw his mother and the disciple he loved beside her, he said to his mother:
Q: Woman, this is your son.
N: 27Then he said to the disciple:
Q: This is your mother.
N: From that time on, the disciple welcomed her with him. 28After this, Jesus, knowing that everything was finished and that the Scripture would be fulfilled to the end, said:
Q: I'm thirsty.
N: 29There was a jar full of vinegar there. They tied a sponge soaked in vinegar to a stick and brought it to Jesus' mouth. 30He took the vinegar and said:
Q: Everything is finished.
N: And, bowing his head, he gave up the spirit.
Everyone kneels and there is a brief pause.
N: 31It was the day of preparation for Easter. The Jews wanted to prevent the bodies from remaining on the cross during the Sabbath, because that Sabbath was a solemn feast day. Then they asked Pilate to have the legs of those crucified broken and to take them off the cross. 32The soldiers went and broke the legs of one and then of the other, who were crucified with Jesus. 33When they came to Jesus and saw that he was already dead, they did not break his legs; 34but a soldier opened his side with a spear, and immediately blood and water came out. 35He who saw it testifies, and his testimony is true; and he knows that he speaks the truth, so that you also may believe. 36This happened so that the Scripture might be fulfilled, which says, “They shall not break any of his bones.” 37And another Scripture says: “They will look at the one they pierced.” 38After this, Joseph of Arimathea, who was a disciple of Jesus - but secretly, for fear of the Jews - asked Pilate to take away Jesus' body. Pilate consented. Then Joseph came to take away Jesus' body. 39Nicodemus also arrived, the same man who had previously gone to meet Jesus at night. He took about thirty kilos of perfume, made from myrrh and aloe. 40Then they took the body of Jesus and wrapped it, with the spices, in linen cloths, as the Jews usually bury it. 41In the place where Jesus was crucified there was a garden, and in the garden there was a new tomb, where no one had yet been buried. 42Because of the preparation of the Passover and because the tomb was close, that is where they placed Jesus.
— Word of Salvation.
— Glory to you, Lord.
Blessing
Tracing the sign of the cross on you and your family, say: Bless us, Lord God who is † Father, Son and Holy Spirit, that we may always live in Your love and doing only good to all. Amen!
Tracing the sign of the cross on you and your family, say: Bless us, Lord God who is † Father, Son and Holy Spirit, that we may always live in Your love and doing only good to all. Amen!
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