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2010/04/13

10 alimentos mais perigosos para as crianças


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CRESCER pediu para a Sociedade Brasileira de Pediatria preparar uma lista com os alimentos que podem representar algum tipo de risco para o seu filho, seja pelo perigo de engasgar ou de comer algo contaminado. A ideia não é radicalizar nem banir os itens dessa lista de vez das refeições. É para você olhá-los com um cuidado ainda maior. Confira :


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1- Amendoim 
O maior perigo não é comer, mas seu filho aspirar um amendoim. Mas existem outros riscos: se uma criança coloca muitos na boca de uma vez só, ou se come rápido demais, há mais chances dela engasgar com um amendoim que não foi mastigado direito. Do ponto de vista nutricional, esse é um grão com muita gordura saturada, que é mais difícil de eliminar do corpo e a responsável por problemas como, por exemplo, hipertensão – mas isso apenas em casos extremos. Ele também é o que mais causa alergia alimentar nos Estados Unidos. Quando você oferecer ao seu filho, sirva poucos - e de pouquinho.


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2- Azeitonas e caroços 

Se você tem crianças em casa, prefira comprar azeitonas sem caroço. A possibilidade de elas morderem com força demais a azeitona e quebrarem ou lascarem um dente danificado existe sim. Isso sem falar no risco de engasgar. No caso de frutas com caroço, como a ameixa, é preferível servi-las já cortadas. Para as crianças que já comem bem sozinhas, uma boa recomendação para tomar cuidado deve ser o suficiente.


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3- Balas

Balas são uma verdadeira paixão entre as crianças. São coloridas, docinhas, e têm um monte de sabores deliciosos. Mas é bom ficar de olho nos pequenos para ter certeza de que não estão indo com muita vontade ao pote. Por serem feitas de açúcar, elas podem provocar cáries - principalmente as balas mastigáveis, que costumam grudar nos dentes. Além disso, morder uma bala dura pode até mesmo comprometer a integridade dos dentes - e garantir uma visita especial ao dentista.


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4- Bolachas e salgadinhos

Alimentos industrializados ricos em gordura, açúcar e sal trazem sérios riscos para as crianças, que podem sofrer com obesidade, hipertensão, colesterol ou triglicédides. Mais uma vez, a solução é não cometer exageros. Deixe a bolacha e o salgadinho para o fim de semana.



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5- Fígado e outras vísceras 
O fígado é o órgão responsável por eliminar toxinas do corpo, daí a possibilidade de que ele tenha uma alta concentração de substâncias estranhas ao organismo da criança. A boa notícia é que a maior parte delas é termosensível, o que significa que, se o fígado for bem cozido, as chances de infecção alimentar são mínimas. Vale lembrar que essa é uma das carnes mais ricas em ferro, nutriente essencial para evitar a anemia (falta de células vermelhas no sangue).


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6- Mel 
Não é só uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, mas também da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o mel não deve ser dado a crianças antes de um ano de idade. Segundo a SBP, é ainda melhor esticar esse prazo até os dois anos porque o mel pode estar contaminado com uma bactéria que causa o botulismo , doença que ataca o sistema nervoso e compromete o funcionamento dos músculos. Veja aqui mais informações.


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7- Ovo mal cozido 
Quando for servir ovos em casa, garanta que eles estejam bem cozidos ou, se fritos, com a gema durinha. Cozinhar ou fritar bem os ovos afasta o perigo da contaminação por salmonela, doença que poder causar dores de barriga, diarreia e febre. No caso das crianças, que têm o sistema imunológico em formação, é até possível que haja algumas complicações e a necessidade de ir para o hospital.


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8- Peixes com espinhos

Nesse caso, engasgar com os espinhos é a grande preocupação. Se seu filho já se alimenta bem sozinho, oriente-o a comer o peixe aos poucos, em pedaços pequenos, mastigando muito bem e sem pressa. Se ele for pequeno, é a sua atenção que deve ser redobrada. Tire todos os espinhos que você encontrar antes de servir. Também é importante conhecer bem a qualidade do local onde você compra peixe. Não custa lembrar que ele precisa aparecer na mesa da sua casa por, no mínimo, três vezes por semana. Afinal, os benefícios dele ao nosso organismo são muitos. Peixes são recomendados para evitar o colesterol, ajudam no desenvolvimento cerebral das crianças e ainda são fontes fartas de proteína, minerais e vitaminas. 
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9- Pipoca

Doce, salgada, branquinha ou colorida, é difícil não gostar de uma pipoca quentinha – ainda mais se acompanhada de um filme muito legal. O grande problema está, na verdade, no risco de engasgar com uma delas. E nsine seu filho a comer devagar, em pequenas porções, e a mastigar bem cada bocado , lembrando que pipocas, no mundo ideal, elas só devem ser consumidas a partir de 4 anos.


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10- Refrigerantes

Além dos problemas mais conhecidos, como a obesidade e as cáries dentárias, os refrigerantes também trazem o risco de a criança desenvolver osteoporose quando mais velha. Os fosfatos presentes nas suas fórmulas aumentam a presença de fósforo no organismo, o que impede a absorção de cálcio, substância mais do que importante para a constituição dos ossos.

Fonte: Revista Crescer

Pipoca ajuda no combate à doenças

A pipoca é uma das opções preferidas pelas crianças na hora de assistir a um filme, no cinema, no sofá de casa, ou durante um passeio no parque. A boa notícia é que ela pode ser uma aliada da saúde. Essa foi a conclusão de um estudo americano apresentado em um encontro na American Chemical Society (ACS).

A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, revelou que salgados feitos à base de grãos (como a pipoca) e alguns cereais matinais contêm uma grande quantidade de substâncias antioxidantes chamadas polifenóis. E essas, também encontradas em frutas e legumes, têm potencial, segundo os cientistas, para reduzir o risco de doença cardíaca, câncer e outras doenças.

Até então, de acordo com o autor do estudo, Joe Vinson, se pensava que os benefícios dos grãos inteiros estariam relacionados apenas ao seu alto teor de fibras.

Pipoca saudável
Como você prepara a pipoca na sua casa? Com manteiga, marganina, óleo, no micro-ondas? Existe, sim, uma maneira melhor e mais saudável de prepará-la: quatro ou cinco gotas de óleo -- e aqui você pode usar o de canola -- bastam para estourar os milhos. Mas vale aquecer o óleo primeiro na panela e depois colocar o milho. Ele estoura mais rápido.
A margarina e a manteiga não são indicadas porque saturam mais rápido que o óleo, transformando-se na temida gordura trans. Quanto mais saturada, pior para nossa saúde. Se for consumir a de micro-ondas, prefira as sem sabores, que têm menos sódio.

Fonte: Revista Crescer