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2009/12/11

Aquecimento Global - Copenhague


Aquecimento vai forçar migração de 1 bilhão de pessoas. Até 2050, um bilhão de seres humanos serão “expulsos” de seus lares pelos fenômenos naturais provocados pelo aquecimento global. O alerta é da Organização Internacional para a Migração (OIM) e também foi apresentado em Copenhague. O prognóstico aponta os responsáveis pela movimentação dos “refugiados climáticos” a desertificação, a poluição da água e outros problemas que transformaram áreas cada vez maiores em regiões inóspitas. No momento em que a OIM explanava essa previsão, seus porta-vozes diziam que, só na semana passada, 20 milhões de pessoas ficaram desabrigadas por conta de desastres naturais. A incidência dessas tragédias, revela a organização, já dobrou nas últimas duas décadas. América Central, África Ocidental e Sudeste Asiático são as regiões que produzirão os “refugiados climáticos”.

2009: o quinto mais quente dos últimos 160 anos
A década 2000-2009 já é a mais quente desde o ano de 1850. E o ano corrente pode terminar como o quinto com mais altas temperaturas nos últimos 160 anos. A variação dos anos 2000 para o período entre 1961 e 1990 foi de 0,4º sobre a temperatura média. A informação foi dada no segundo dia da Conferência do Clima, em Copenhague, pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). A região Sul do Brasil está inserida em áreas atingidas pelo calor extremo, que chamou maior atenção no outono da região austral, que engloba, além do sul do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Entre março e maio, foram registradas temperaturas diárias que alcançaram 30ºC e 40ºC, que bateram recorde diversas vezes. As regiões norte e central da Argentina experimentaram em outubro uma estiagem com temperaturas acima de 40ºC. Enquanto isso, no sul houve precipitações de neve fora de época. O derretimento da camada de gelo do Ártico também é preocupamente, chegando ao seu terceiro menor nível desde que a medição começou, em 1979. Há trinta anos, eram 5,1 milhões de quilômetros quadrados. Em 2007 ficou em 4,3 milhões de quilômetros quadrados; em 2008, 4,67 milhões de quilômetros quadrados.

Café e câncer de próstata


Contra a agressividade
Beber café pode ajudar a diminuir os riscos de que a pessoa desenvolva formas agressivas de câncer da próstata, segundo um estudo que acaba de ser divulgado. O trabalho concluiu que os homens que consumiam quantidades grandes de café tinham 60% menos riscos de apresentar tumores agressivos do que os que não bebiam café.

Como o café age sobre o corpo
O café tem efeito sobre a forma como o corpo quebra as moléculas de açúcar e também sobre os índices dos hormônios sexuais - ambos fenômenos que já foram associados ao câncer da próstata em outros estudos. Os pesquisadores não sabem ao certo que componentes do café poderiam ter esse efeito positivo. Entretanto, sabe-se que ele contém minerais e antioxidantes, que limitam danos aos tecidos causados pela liberação de energia nas células. A pesquisa, feita por especialistas da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, foi apresentada durante uma conferência da American Association for Cancer Research.

Efeito estimulante do café
"Poucos fatores ligados ao estilo de vida foram associados de forma consistente aos riscos de câncer na próstata, especialmente aos riscos de formas mais agressivas da doença, então será muito estimulante se esse vínculo for confirmado em outros estudos", disse Kathryn Wilson, uma das pesquisadoras. Os pesquisadores monitoraram o consumo de café em quase 50 mil homens a cada quatro anos entre 1986 e 2006. Eles ressaltam que mais pesquisas são necessárias antes que se tire qualquer conclusão sobre os efeitos benéficos do café. Mas uma coisa é certa, disse Wilson: "Nossos resultados indicam que não há razão para deixar de beber café em função de preocupações sobre o câncer da próstata".

Riscos do alto consumo de café
Comentando o novo estudo, uma representante da entidade beneficente The Prostate Cancer Charity, Helen Rippon, disse que pesquisas anteriores a respeito do efeito das bebidas cafeinadas sobre o câncer da próstata tiveram resultados ambíguos. "Não recomendaríamos que homens adotem o hábito de beber muito café baseados nesse estudo, até porque o alto consumo de cafeína pode causar outros problemas à saúde". "Por outro lado, os que já tomam regularmente uma xícara de café vão ficar aliviados em sabe que não precisam desistir do hábito por conta da próstata".