Impostômetro (desde 01/01/2022)

2010/05/26

Procrastinação

Psiquiatra norte-americano explica quais são os tipos de procrastinação (a mania de deixar as coisas para depois).


Considerado um distúrbio de comportamento, o ato de adiar algumas tarefas – ou procrastinação – vem sendo analisado mais de perto nos últimos anos. Normalmente confundido com preguiça, ele pode esconder alguns traumas maiores, como depressão ou déficit de atenção. O psiquiatra Bill Knaus dividiu o distúrbio em três tipos básicos em um artigo recente no Psychology Today.


Segundo Knaus, há a procrastinação por criação de problema, a comportamental e a retardatória. “A primeira acontece quando a pessoa toma a decisão de adiar porque acha que terá mais tempo para resolver o problema mais tarde”, diz Rachel Kerbauy, psicóloga pela USP.

Rachel Kerbauy, que é um dos principais nomes na pesquisa sobre procrastinação no Brasil, explica que este primeiro tipo é o mais comum no Brasil. É o famoso ‘deixar para última hora’, segundo a professora. De acordo com Knaus, as pessoas que deixam as coisas para o último minuto culpam as outras pelo fato e não percebem que o que fazem é algo crônico.

Já a procrastinação comportamental, o segundo tipo apontado por Knaus, é aquela que ocorre quando a pessoa faz listas, planos e planilhas e, mesmo assim, não segue nada do que planejou. Kerbauy explica que o medo é uma das principais explicações para esse tipo de ato. “Ela não executa por medo do resultado. Parece que está fugindo dele”, explica a professora. Bill Knaus diz que os indivíduos que têm a procrastinação comportamental são aqueles que gostam mais de planejar do que de fazer. Kerbauy explica que os procrastinadores deste tipo são pessoas que não sabem quais são as suas prioridades e, dessa forma, adiam para não ter que lidar com o problema.

O último tipo de procrastinação é o retardatório, quando a pessoa começa a fazer várias coisas antes de cumprir um compromisso que tinha combinado anteriormente. Knaus aponta que essas pessoas podem ter também tendências compulsivas - precisam se colocar sob pressão para conseguirem ser pontuais ou terminarem as ações que iniciaram.

Kerbauy, que trabalha com o assunto há mais de 15 anos, diz que o distúrbio, independentemente do tipo, não pode ser confundido com preguiça. “O preguiçoso tem condições, mas não faz o que precisa, a pessoa que procrastina não consegue definir o que é importante e acaba adiando a ação, não consegue fazer”, completa.

Antídotos para a procrastinação

Segundo o psiquiatra Bill Knaus, algumas atitudes ajudam a vencer a mania de deixar as coisas para depois

- Preste atenção no que você pensa quando decide deixar algo para última hora. E se pergunte sempre se vale passar por todo o estresse de não cumprir a tarefa programada

- Não comece algo se acha que não vai cumprir o que começou

- Analise se prefere fazer ou organizar aquilo a ser feito. Primeiro organize, depois faça

- Faça uma lista das coisas que precisa fazer e as numere por ordem de preferência. Depois, inverta a lista e comece com o que menos gosta

- Pense sempre nos benefícios de fazer as coisas com uma certa antecedência

Fonte: portal iG

Não aos copos plásticos

O grupo Conape aderiu a uma nova forma de contribuir com o meio ambiente. Agora, as empresas não utilizam mais os copos descartáveis, que demoram cerca de 200 a 450 anos para se decompor na natureza, além de sua reciclagem não permitir a geração de outros copos, pois os resíduos alimentícios são difíceis de serem eliminados. Isso sem contar a contraindicação do ponto de vista sanitário: o cafezinho quente em contato com o plástico acaba liberando substâncias nocivas ao organismo, diferente da caneca de porcelana ou vidro.
São detalhes pequenos, porém relevantes, que nunca paramos para pensar, no meio de tantas coisas para fazer.
Uma única pessoa usa o copinho plástico uma vez e já o descarta. Mas quantas vezes essa mesma pessoa toma água por dia?
Multiplique isso pelo número de funcionários de uma empresa? Em meio a tantos alertas sobre os possíveis efeitos do aquecimento global, devemos procurar alternativas para conter a poluição do meio ambiente.
Só para refletir: mais de 50% dos resíduos encontrados no mar têm alguma porção de plástico. Cerca de 56% do lixo plástico são de embalagens usadas, das quais 75% têm origem doméstica. No Brasil, 15% dos resíduos da coleta seletiva são compostos por plásticos. E mais: se você alinhar todos os copos plásticos fabricados em apenas um dia, eles farão um circulo ao redor da Terra.
O uso das canecas permanentes é uma solução bacana e agradável, além de dar um ar de sofisticação na empresa. Some-se a isso, a economia, considerando que se gasta muito mais água e outros insumos para produzir e descartar embalagens plásticas do que a água e sabão que se gasta para lavar sua própria caneca.
Muitas empresas já estão tomando atitudes nesse sentido, como o uso de papéis reciclados, materiais ecologicamente corretos e o uso de canecas e copos. Se cada um fizer um pouquinho e colaborar com pequenos gestos, já é uma grande contribuição para as futuras gerações.
A natureza agradece!

Por Vanessa Guastaferro.