O papa Bento 16 quando jovem escreveu um livro chamado “A fraternidade cristã” em que ele mostra que não tem sentido nenhum e é absolutamente absurda a ideia de que nós somos todos irmãos. O mundo inteiro a humanidade inteira é uma só fraternidade, ou seja, nada. Isso é absurdo, a fraternidade quer dizer o seguinte: esses daqui são meus irmãos cristãos, aqueles lá não são meus irmãos, mas não é uma fraternidade fechada é uma fraternidade aberta. Nós queremos que eles façam parte, então vamos lá fazê-los irmãos, mas nós temos que manter essa identidade de fraternidade, essa identidade de sermos membros do corpo de Cristo e onde está a identidade da Santa Igreja católica?
Nós católicos temos uma só fé, portanto doutrina, tem de ser única, nada de heresia, nós temos um só código moral, se a gente não vive, a gente se converte, faz propósitos, se emenda e diz: agora vai, vamos mudar de vida, nós temos uma só vida sacramental, os 7 sacramentos da igreja, com uma só hierarquia, que ao longo de 2000 anos continua como São Pedro, confirmando os irmãos na fé, então nossos pastores são os pastores atuais da igreja mas são também os pastores que vieram ao longo dos séculos. Os ensinamentos de todos eles, todos, nós somos pastoreados hoje pelos pastores vivos mas existem pastores nossos que estão no céu, Santos doutores que continuam com os seus ensinamentos iluminando as nossas vidas, uma só doutrina, uma só fé, um só regime sacramental e um só governo ao longo dos séculos. Movidos pela graça de Deus caminhamos, caminhamos na direção do céu e esta é a fraternidade da Santa Igreja católica, a fraternidade cristã.
Existe, infelizmente existem
bilhões de pessoas que não estão nessa fraternidade. Nós precisamos reforçar
a nossa identidade, a identidade não quer dizer: ah eu preciso usar uma
camiseta colocar um crucifixo no peito e colocar um cartaz na minha cabeça: eu
sou católico, não é isso, reforçar a identidade quer dizer o seguinte: mesmo
que ninguém saiba, mesmo que ninguém note, que eu tenha a mesma roupa de todo
mundo, uma roupa decente claro, mas que eu me visto normalzinho e eu tenho um comportamento
que não chama atenção, mesmo assim, quem convive comigo sabe: esse cara é
diferente, que esse diferente seja melhor, nossa que pessoa paciente, generosa,
reta, honesta. E assim sendo diferente,
queremos que os outros também sejam. Uma fraternidade aberta onde nós vamos
pescando as pessoas para Deus. Esta é a Igreja, este é o projeto de Jesus
Cristo.
Fonte: vídeo youtube Pe. Paulo Ricardo.
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